Os dados mais recentes da Serasa Experian mostram que em abril havia 76,6 milhões de consumidores inadimplentes, alta de 4,35% ante o mesmo período de 2024 e o equivalente a 47,1% da população adulta brasileira – a taxa mais alta desde o início da série histórica, no fim de 2016.
A maior parte da inadimplência (52,5%) ainda está fora do setor financeiro, segundo a Serasa. No entanto, há sinais de que este cenário pode mudar. As contas de necessidade básica, como água e luz, por exemplo, chegaram a abril representando 20,1% da inadimplência geral – menos que em janeiro, quando o índice era de 21,0%. No varejo, também houve queda – de 9,9% para 9,6%.
Em paralelo, diz a Serasa, a inadimplência dos consumidores com instituições financeiras passou a representar uma parcela maior do total de contas atrasadas – aumentou de 18,1% para 19,3%. Serviços não essenciais aos consumidores, como transporte, limpeza, administração, entre outros, também registraram expansão, passando de 10,9% para 11,6% do total.
Um dos exemplos de aumento da inadimplência em serviços consta em levantamento da uCondo, antecipado ao Estadão/Broadcast. A inadimplência em condomínios residenciais alcançou 17% no primeiro trimestre de 2025, maior nível da série histórica iniciada em 2022, ante 12% no primeiro trimestre de 2024.
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