sexta-feira, 8 de outubro de 2021
Festival de Cantoria e Cantadores divulga atrações para 1ª edição
Catolic Festas edição 2021 terá programação eclética com muito louvor
Ruy Wanderley pede construções de Creche e UBS, também pavimentação no Bairro São Jorge
Veja as vagas de emprego oferecidas em Petrolina e Araripina nesta sexta-feira (8)
POLÍTICA: A trapaça contra o cidadão comum
Sempre, mas sempre mesmo, se pode contar com os deputados e senadores brasileiros, sobretudo aqueles que estão nos galhos mais altos da árvore de Brasília, quando se trata de fazer alguma indecência diretamente em seu favor e diretamente contra os interesses do público. Todos deveriam estar, o tempo todo, a serviço da população que os elegeu e paga seus salários, benefícios e privilégios. Na prática, acontece exatamente o contrário: a atividade parlamentar no Brasil se reduziu, hoje, a um serviço de despachante para produzir e entregar facilidades aos membros do Congresso — ou sócios, melhor dizendo.
A trapaça, esta vez, resolve a vida de ninguém menos que o presidente da Câmara e o próprio relator no Senado da medida adotada — justamente os que deveriam ser mais isentos no assunto. (Entrou na festa, também, o líder do governo na Câmara.) O que fizeram foi um favor grosseiro e direto a si próprios: decidiram que a prescrição dos crimes de corrupção cometidos pela politicada passa a ser contada a partir da data em que o delito foi denunciado — e não mais, como é hoje, a partir do momento em que o acusado sai do cargo público. Até uma criança de dez anos de idade seria capaz de fazer as contas e concluir que o prazo, na vida real, ficou muito mais curto — quer dizer, o sujeito mete a mão, espera um pouco e logo sai do caso livre e solto; basta ir se segurando na cadeira enquanto o tempo passa. Seu crime “prescreve”. Fim de conversa.
O cidadão comum é tratado pela lei exatamente de modo contrário: se é acusado de alguma coisa, a prescrição demora a vida inteira para chegar. Mas as castas que mandam na política brasileira vivem num outro mundo, que elas próprias criam o tempo todo para seu proveito pessoal. No caso, ainda por cima, fizeram uma trapaça dentro da trapaça. Ao alterar a Lei da Improbidade Administrativa, fingiram que estavam aumentando o prazo de prescrição atual, de cinco para oito anos. Só que esse prazo, agora, começa a valer lá atrás, o mais longe possível; obviamente, vai acabar antes. A quem imaginam que estão enganando?
Como se sabe desde a Arca de Noé, não existe nada mais difícil do que fazer uma acusação de roubalheira ir para frente neste país enquanto o acusado ocupa um cargo público; ele se vale dos privilégios legais ou ilegais que tem, mais a colaboração fiel dos colegas, para dificultar ao máximo qualquer investigação. Vai empurrando com a barriga — e, com o novo ajutório, conseguirá a sua prescrição muito antes do momento em que deixar o cargo. Investigação contra político, quando anda, só anda depois que ele para de ser deputado ou senador. Agora não vai andar, porque o crime deverá estar prescrito quando o cidadão sair da cadeira que ocupa. Basta segurar a onda por oito anos.
Já era difícil, com as regras que estão aí, punir um político brasileiro como ladrão. Agora ficou mais difícil ainda. Revista Oeste
quinta-feira, 7 de outubro de 2021
Motorista é preso com 10 kg de cocaína na BR 428 em Cabrobó
Um homem de 45 anos foi detido nesta quinta-feira (7) na BR 428 em Cabrobó, no Sertão Pernambucano, com 5 kg de cocaína e 5 Kg de pasta base. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as drogas eram transportadas dentro do forro do banco de passageiros do veículo.
Durante abordagem, os policiais encontraram um fundo falso no banco traseiro, onde identificaram a droga, que era transportada em dez tabletes. Segundo a polícia, a droga está avaliada em mais de R$ 800 mil.
O homem informou que havia saído do município de Várzea Grande, no Mato Grosso, e seguia viagem para Fortaleza, no Ceará. Ele foi encaminhado junto com o carro e a droga à Delegacia de Polícia Federal em Salgueiro. G1
Homem morre ao realizar manutenção em equipamentos de uma estação da Compesa em Belém do São Francisco
Um homem de 55 anos morreu nesta quinta-feira (7), enquanto realizava manutenção em equipamentos da estação da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) em Belém do São Francisco, no Sertão Pernambucano.
De acordo com a Polícia Civil, o corpo do homem foi encontrado próximo às bombas flutuantes de abastecimento. O caso está sendo investigado.
Em nota, a Compesa informou que lamenta o acidente e que presta toda a solidariedade aos familiares e amigos da vítima.
Confira a nota completa da Polícia Civil
"A POLÍCIA CIVIL DE PERNAMBUCO informa que registrou, através da delegacia de Belém de São Francisco, no dia 07 de outubro, ocorrência de Morte a Esclarecer. A vítima, um homem de 55 anos, foi encontrada sem vida, próxima a bombas flutuantes de abastecimento de uma empresa fornecedora de água. Segundo relatos de testemunhas, a vítima efetuava manutenção do equipamento quando ele virou. As investigações foram iniciadas e seguem até elucidação do fato".
Confira a nota completa da Compesa
"A Compesa lamenta profundamente o acidente que resultou no falecimento de Elias Souza Filho, funcionário da empresa Falcão Engenharia, que presta serviço à Companhia, ocorrido na manhã desta quinta-feira (07) durante serviço de manutenção na captação do sistema de abastecimento de Belém de São Francisco. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Petrolina para as devidas apurações da causa morte. A Compesa presta toda a solidariedade aos familiares e amigos de Elias Souza Filho. G1
Brasil é o quinto maior produtor de lixo eletrônico


As informações são da pesquisa Resíduos eletrônicos no Brasil - 2021, divulgada hoje (7) pela Green Eletron, gestora sem fins lucrativos de logística reversa de eletroeletrônicos e pilhas. O estudo foi conduzido pela Radar Pesquisas.
A maior parte dos brasileiros (87%) já ouviu falar em lixo eletrônico, mas um terço (33%) acredita que esse lixo está relacionado ao meio digital, como spam, e-mails, fotos ou arquivos. Para outros 42% dos brasileiros lixo eletrônico são aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos quebrados e 3% acreditam que são todos os aparelhos que já viraram lixo, ou seja, apenas os que foram descartados, inclusive aqueles que acabam incorretamente em aterros ou na natureza.
A pesquisa também especificou alguns produtos para saber se as pessoas os reconheciam como lixo eletrônico. Mais de 90% acreditam que celulares, smartphones, tablets, notebooks, pilhas e baterias são lixo eletrônico e estão corretos.
Houve, no entanto, muitas respostas erradas: 51% não acham que lâmpadas comuns, incandescentes e fluorescentes são lixo eletrônico; 34% acreditam que lanternas não são lixo eletrônico; e 37% acreditam que balanças não são lixo eletrônico. Na verdade, todos esses objetos são lixo eletrônico.
O conceito de Resíduo de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE) é todo produto elétrico ou eletrônico que descartado por não ter mais utilidade. Inclui grandes equipamentos como geladeiras, freezers, máquinas de lavar; pequenos equipamentos como torradeiras, batedeiras, aspiradores de pó, ventiladores; equipamentos de informática como computadores e celulares; e pilhas e baterias.
Descarte
O descarte incorreto de lixo eletrônico é considerado um problema, pois os componentes químicos podem ser prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana.
Anualmente, mais de 53 milhões de toneladas de equipamentos eletroeletrônicos e pilhas são descartadas em todo o mundo, segundo o The Global E-waste Monitor 2020. Na outra ponta, o número de dispositivos, no mundo, cresce cerca de 4% por ano. Apenas o Brasil descartou, em 2019, mais de 2 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos, sendo que menos de 3% foram reciclados, de acordo com o relatório desenvolvido pela Universidade das Nações Unidas.
A pesquisa mostrou que, no Brasil, 16% descartam com certa frequência algum eletroeletrônico no lixo comum. Esse tipo de descarte não permite a reciclagem das matérias-primas presentes nos aparelhos. Um terço dos entrevistados (33%) nunca ouviu falar em pontos ou locais de descarte correto para lixo eletrônico.
A maioria (87%) disse guardar algum tipo de eletroeletrônico sem utilidade em casa. Mais de 30% fica com eles por mais de um ano.
Ao todo, foram entrevistadas para o estudo 2.075 pessoas de 18 a 65 anos, entre os dias 14 e 24 de maio de 2021. A pesquisa foi feita no Distrito Federal e em 13 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Pará, Goiás e Mato Grosso do Sul.
O que diz a lei
No Brasil, a destinação correta do lixo eletrônico está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e é regulamentada pelo Decreto Federal 10.240/2020. Este dispositivo define metas para os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes sobre a quantidade de pontos de Entrega Voluntária (PEV) que devem ser instalados, o número de cidades atendidas e o percentual de aparelhos eletroeletrônicos a serem coletados e destinados corretamente.
Pelo decreto, as empresas devem, gradualmente, até 2025, instalar PEVs nas 400 maiores cidades do Brasil e coletar e destinar o equivalente em peso a 17% dos produtos colocados no mercado em 2018, ano definido como base. Agência Brasil