A disputa pela prefeitura do Recife traz um cenário diferenciado para as eleições deste ano, uma vez que alguns dos principais nomes que tentarão o Palácio do Capibaribe nunca tiveram experiências no executivo ou em disputas majoritárias. Pelo que está se encaminhando, teremos nomes que representam efetivamente uma novidade política separados apenas pelo campo ideológico.
Pelo lado da esquerda e consequentemente governista, que comanda a capital pernambucana há oito anos, o jovem deputado federal João Campos, de apenas 26 anos, mas com a responsabilidade de 460 mil votos em 2018, caminha para ser apresentado como a novidade do segmento ideológico. Filho de Eduardo Campos e bisneto de Miguel Arraes, João terá a incumbência de representar o legado de seus antepassados e manter a hegemonia socialista na capital.
Já pelo lado da direita, eis que surge a grande novidade Patrícia Domingos, delegada de apenas 37 anos. Sem nunca ter disputado mandatos eletivos, ela vem se tornando a esperança daqueles eleitores que estão ávidos em ter uma prefeita que quebre o ciclo da esquerda no Recife. Integrante da extinta Decasp, Patrícia chega com o argumento do combate à corrupção e da crítica à política tradicional. Tanto João quanto Patrícia, que podem polarizar a disputa no Recife, terão que apresentar mais do que já apresentaram até agora, e mostrar que terão condições de comandar uma cidade como o Recife, complexa e cheia de desafios para o próximo gestor. Conteúdo Blog Edmar Lyra
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