A mãe da magistrada assassinada, representando as netas, foi quem requereu o bloqueio.
A Justiça atendeu prontamente.
Na decisão, o juiz João Guilherme Chaves Rosas Filho, da Comarca de Niterói, citou o fato de Paulo Arronenzi ter cidadania italiana, o que possibilitaria que ele enviasse o dinheiro para o exterior através de terceiros.
O magistrado esclareceu ainda o objetivo final de sua decisão:
"Resguardar valores referentes a futura ação de reparação por danos morais, e ainda para garantir o sustento das menores requerentes".
O engenheiro matou a ex-mulher no dia 24 de dezembro, quando a juíza levava as filhas para passar o Natal com ele.
O ataque fatal ocorreu na frente das crianças, que pediam para que o pai parasse.
Há três meses, a juíza chegou a denunciar o ex-marido por lesão corporal e ameaças. Ela chegou a andar com escolta, mas abriu mão da proteção.
O corpo de Viviane foi cremado no sábado (26). Paulo Arronenzi teve a prisão preventiva decretada. Jornal da Cidade Online
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