Com a necessidade do resultado de ambos os lados, já era de se esperar um clássico pegado no Arruda. Com bastante participação dos bancos de reservas, o árbitro Wagner Reway distribuiu quatro cartões amarelos na etapa inicial. Todos eles para o Sport. Com a bola rolando, o Rubro-negro chegou a ter mais de 70% de posse de bola nos primeiros minutos, mas era o Tricolor quem chegava com mais perigo. Aos 18, Adryelson derrubou Alan Cardoso na área e o juiz assinalou pênalti. Na cobrança, Pipico bateu firme e carimbou o travessão de Luan Polli. A chance desperdiçada não diminuiu o ímpeto coral, que logo na sequência marcou com William Alves. Mas, desta vez, o bandeira deu impedimento.
Sem oferecer perigo à meta de Jordan durante boa parte da etapa inicial, o Sport viu a sorte sorrir ao seu favor aos 35. Após Thiago Neves furar o chute, Adryelson tentou a finalização, mas a bola acabou sobrando para Rafael Thyere. Em posição irregular, o substituto de Maidana acertou o chute e viu a pelota passar sob as pernas do arqueiro coral para fazer 1x0.
Na volta do intervalo, o Sport teve três grandes oportunidades de ampliar o marcador ainda antes dos dez minutos. Em duas delas, Neilton e Patric pararam em defesaças de Jordan. Acuado, o Santa tentava sair em velocidade, na maioria das vezes pelo lado esquerdo. E, em uma das espetadas, acabou tendo êxito. Madson fez boa jogada e foi derrubado por Patric. Novo pênalti para os donos da casa. Desta vez, Chiquinho foi para a cobrança e deixou tudo igual.
Desesperado pelo resultado, o time de Jair Ventura se lançou ao ataque e em lance inacreditável, por pouco, não voltou a ficar na frente. Após lance confuso na área, Thyere bateu, Jordan falhou e William Alves viu a bola bater em sua cabeça e na trave, para impedir o tento rubro-negro. Na reta final, o Santa teve Marcel expulso, enquanto o Sport viu Thyere ir para o chuveiro mais cedo, antes do lance decisivo do encontro. Após cabeçada de Adryelson, Ítalo Melo, de costas, tocou com a mão na bola. Novo pênalti dado pela arbitragem, desta vez, aos 50. Estreante no clássico, Toró foi para a cobrança e deu números finais ao jogo. Folha PE
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