Seja como mandante ou visitante, o Náutico tem como comportamento padrão manter a marcação alta, pressionar a saída do adversário e assustar por meio das jogadas de bola parada. Foi assim no primeiro tempo contra o Vasco. O Timbu, ainda que tenha sofrido dois sustos, sendo um deles um gol bem anulado dos cariocas, foi superior, sendo coroado com a vantagem inicial.
O maior trunfo do Náutico no primeiro tempo foi a bola parada. Foram sete escanteios contra nenhum do Vasco - fora cobranças de falta venenosas. O artifício, que já tinha garantido sete dos 18 gols do Timbu na Série B, foi o responsável pelo gol dos pernambucanos.
Jean Carlos cobrou escanteio fechado, como de costume. Foi assim que o Náutico marcou gols contra Guarani, Botafogo, Operário/PR e Ponte Preta. Tática que surtiu efeito novamente. Vinícius desviou bem de cabeça e encobriu o goleiro Vanderlei. Jogada nada surpreendente, mas bem eficaz para abrir o placar em São Januário.
O 1x0 por pouco não virou 2x0. Jean Carlos e Trindade obrigaram o goleiro Vanderlei a fazer ótimas defesas. Vinícius, em drible sensacional pela esquerda, teve chance de também ser o garçom do dia, mas errou na assistência.
Com as entradas de Léo Jabá e Juninho, o Vasco equilibrou as ações ofensivas e passou a pressionar o Náutico. Os visitantes seguiam com a mesma estratégia de aproveitar as bolas paradas. Kieza, após escanteio de Jean, não fez o segundo por conta da ótima defesa de Vanderlei.
Com Léo Jabá e Cano, o Vasco teve boas chances na entrada da área. Porém, foi Camutanga quem quase deu alegria aos vascaínos. Após cruzamento pela esquerda, o zagueiro tentou cortar e acertou o travessão de Alex Alves.
Até os 47 minutos, o Náutico sentia o sabor de sair de São Januário com os três pontos. Um erro na saída de bola, contudo, gerou o contra-ataque que trouxe o pesadelo dos alvirrubros. Morato saiu na cara do gol e estufou as redes do Timbu. Empate nos acréscimos. Mais um resultado de igualdade indigesto para os pernambucanos, embora diante de um adversário difícil e jogando fora de casa. Folha PE
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