“Minha esperança é que os professores entendam que está na hora de darem um passo em termos de patriotismo e atenção à criança brasileira. A gente não pode colocar na educação qualquer cor ideológica ou partidária”, afirmou Ribeiro. “Nossas crianças foram penalizadas com a falta do retorno às aulas presenciais. Nosso país é um dos últimos a retornar presencialmente às aulas”, lembrou o ministro.
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Ribeiro disse que há preocupação com as medidas sanitárias de prevenção para evitar maiores riscos aos alunos e professores. “Não é um retorno a qualquer preço, mas com cuidados, uso dos protocolos, máscara, distanciamento, álcool em gel… E agora temos ainda a questão da vacinação dos profissionais da educação”, destacou. “Essa vacinação em massa que está acontecendo partiu do MEC. Nós é que fomos lá pedir para que todas as desculpas pudessem ser colocadas de lado.”
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Na entrevista, Ribeiro lamentou a pressão de sindicatos da área de educação no sentido de que as aulas não fossem retomadas de forma presencial. “Existe uma minoria barulhenta que tem tempo para estar mobilizando as pessoas e trabalhou fortemente para que as aulas não fossem retomadas, no intuito de criar um caos na educação”, afirmou.
“Este mesmo grupo esteve 20 anos no poder e deixou a educação brasileira nas últimas colocações do Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Estudantes], que avalia a leitura e a escrita das crianças.”Entrevista: “‘Se pudesse voltar no tempo, jamais teria fechado as escolas'”, diz secretário de Educação de São Paulo
Revista Oeste
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