quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Relator do voto 'impresso' lamenta derrota: 'InterferĂȘncia indevida do TSE'

O relator da proposta do voto impresso auditĂĄvel na comissĂŁo especial, Filipe Barros (PSL-PR), disse que a derrota da proposta no plenĂĄrio da CĂąmara nesta terça-feira, 10, reflete uma “interferĂȘncia indevida do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em um assunto que nĂŁo Ă© do JudiciĂĄrio”.
“É importante destacar que nĂłs tivemos a maioria do plenĂĄrio, mas nĂŁo atingimos os 308 votos necessĂĄrios por se tratar de uma PEC”, disse o deputado com exclusividade a Oeste. Ele complementou: “É claro que nĂłs respeitamos e acatamos o resultado da votação de hoje”.
O texto precisava de 308 votos para ser aprovado, mas só alcançou 229. Dos 513 deputados, 448 votaram, 218 foram contrårios e houve 1 abstenção.
“O resultado reflete, justamente, essa interferĂȘncia de um Poder em um assunto, em um tema que nĂŁo Ă© desse Poder. É como se nĂłs, do Parlamento brasileiro, resolvĂȘssemos interferir dentro dos debates internos do Supremo ou do TSE”, afirmou Filipe Barros.
Ele acredita que o tema voltarĂĄ a ser debatido no Congresso. Uma proposta com o mesmo teor dessa rejeitada pode ser apresentada novamente em outra legislatura. “NĂłs ganhamos as ruas, e eu tenho a impressĂŁo de que nĂŁo conseguimos a aprovação agora, mas Ă© uma questĂŁo de tempo para que o Congresso aprove o voto impresso.” Revista Oeste 

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