Uma premissa irrevogável do jornalismo é não brigar com os fatos. Diferentemente de alguns sites e emissoras de TV que fizeram ginástica para tentar manter aquecida a cobertura de uma manifestação sem gente e convocaram especialistas para dizer que o que estava na tela não era “o retrato do que o brasileiro pensa” (esta frase foi pinçada do noticiário televisivo), a Oeste optou pelas imagens aéreas da Polícia Militar de São Paulo.
Neste sábado, dois helicópteros “Águia” se revezaram no monitoramento, junto com uma inovação que a polícia tem testado com eficácia: drones — hoje foram cinco. A PM colocou mil homens nas cercanias da Paulista, no Centro e nas revistas nas catracas das estações do Metrô, além de 150 viaturas e 60 cavalos. Veja abaixo.
Os atos contra Bolsonaro fracassaram de novo. Só que desta vez deixaram um recado mais amargo: com ou sem Lula, a bandeira do atraso parece pesada demais — e os institutos de pesquisa insistem em dobrar a aposta. Revista OesteO Comando de Aviação da PM acompanha a manifestação de hoje com 2 helicópteros "Águia". Outros 5 drones são utilizados para segurança das pessoas e cobertura do ato. Imagens do Águia 13, às 14h.
A reportagem de Oeste esteve na Paulista e registrou que os atos deste sábado tiveram a mesma concentração da passeata de 12 de setembro, convocada por MBL, Vem Pra Rua, João Doria e João Amoêdo. Desta vez, contudo, há um elemento diferente e que deve ser notado no xadrez eleitoral: foi a esquerda quem convidou a turma para a festa — leia-se: PT, Psol, CUT e sindicatos, que historicamente tinham capacidade de mobilização de massa. Não foi ninguém. Mais do que isso: por que Lula não apareceu? Foi cálculo, método ou o quê?
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