De acordo com o governo do Estado, o Gabinete de Projetos Estratégicos possui um chefe de gabinete, que tem status de secretário, e dois secretários-executivos, de Monitoramento e Obras. Em razão da Lei de Abuso de Autoridade, a Polícia Federal não divulgou os nomes dos envolvidos.
Na investigação, a PF descobriu que um dos alvos morava de graça num imóvel de luxo desde 2018. A residência foi avaliada em R$ 1,3 milhão, e o aluguel mensal custa R$ 5 mil. Também foram constatadas reformas gratuitas no mesmo imóvel. Esses serviços custaram mais de R$ 100 mil.
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região decretou os mandados de busca e apreensão, bloqueio de bens dos investigados e proibição de comunicação entre os alvos. Contudo, a Justiça negou os pedidos feitos pela PF de prisão preventiva, monitoramento eletrônico, afastamento cautelar de função pública e sequestro dos imóveis.
Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão: dois no Recife, um no Gravatá e o último na Praia de Muro Alto, em Ipojuca.
A operação
“Payback significa o retorno de um investimento, porque hoje as investigações revelaram que um secretário do governo intermediava contratos para grandes fornecedores do Estado e era beneficiado com reformas em seus imóveis”, explicou Mariana Cavalcante, delegada da PF.
Revista Oeste - com informações do portal G1
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