quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Chacinas e roubos em massa: Violência dispara na Colômbia nas primeiras semanas do governo Petro

Desde a posse em 7 de agosto do presidente Gustavo Petro, o primeiro mandatário de esquerda da história da Colômbia, o país vive uma onda de violência, com chacinas, roubos em massa e uma insegurança que atinge tanto as cidades quanto o campo.

Segundo analistas, a diferença deste momento de grande violência para outros que ocorreram na história colombiana é que no atual os massacres não estão ocorrendo apenas nas áreas rurais, como é característico do conflito armado que assola o país desde a década de 1960, mas também nos centros urbanos.

Entre o último sábado e segunda-feira (12), duas chacinas na cidade caribenha de Barranquilla e no município de Landázuri, no departamento de Santander (nordeste), deixaram 14 mortos. Nesta última cidade, um professor, sua esposa e seus dois filhos foram assassinados em sua própria casa por criminosos, dos quais quatro foram linchados por vizinhos das vítimas.

Ao todo, ocorreram 14 chacinas em pouco mais de um mês na Colômbia, além de múltiplos roubos.

Em Bogotá, as autoridades encontraram no fim de semana os corpos de três mulheres, duas no sul da cidade e uma no norte, aos quais se somaram os assaltos em massa na área turística de Park Way e os incêndios criminosos em duas delegacias de polícia.

Também foram encontrados na capital nos últimos meses 23 corpos desmembrados em sacos plásticos, violência atribuída a disputas pelo controle do tráfico de drogas. A prefeitura de Bogotá, que anunciou na semana passada a criação de um “grupo contra o multicrime” para combater a insegurança na cidade, informou que uma das quadrilhas envolvidas nesses crimes é o Tren de Aragua, da Venezuela. Gazeta do Povo

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