O relatório anual da Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) denunciou um crescimento da perseguição chinesa contra cristãos em Hong Kong.
Isso ocorre principalmente após a aprovação da nova Lei de Segurança Nacional pelo parlamento local, que sofre forte influência da ditadura comunista de Pequim.
A legislação restringe severamente a liberdade de expressão, associação, reunião e de imprensa, o que atinge diretamente os religiosos que residem no território semiautônomo.
Além das regras gerais que afetam toda a população, alguns artigos são especificamente voltados para a vigilância de religiosos. Um deles, por exemplo o artigo 23, obriga lideranças católicas a revelarem segredos do confessionário que, segundo as autoridades, podem colaborar com a identificação de dissidentes.
Caso desobedeçam a legislação, os padres podem enfrentar uma pena de até 14 anos de prisão.
No relatório, a situação de Hong Kong em relação à liberdade religiosa é classificada como "preocupante". A nova política influenciada pela China levou muitas igrejas e grupos religiosos a se autocensurarem para evitarem retaliações do governo local ou do regime chinês.
Fonte: Gazeta do Povo
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