No Senado, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza audiências com representantes de motoristas, empresas e juristas para discutir os principais pontos da regulamentação, como jornada máxima, contribuição previdenciária e segurança jurídica. Já na Câmara dos Deputados, parlamentares destacam a urgência da medida, diante do crescimento do setor e da ausência de proteção legal para os mais de 1,5 milhão de motoristas em atividade no país.
Enquanto motoristas reivindicam mais transparência e dignidade nas condições de trabalho, empresas de aplicativo alertam para o impacto financeiro que uma regulação rígida pode trazer, incluindo aumento de custos e redução na oferta de corridas. O desafio está em equilibrar a proteção social com a manutenção do modelo flexível que caracteriza o setor.
A expectativa é que um projeto de lei consolidado avance ainda este ano, com apoio do governo federal, que se comprometeu a intermediar um consenso entre as partes. O Brasil busca se alinhar a tendências internacionais, enfrentando o desafio de garantir direitos trabalhistas em meio às transformações digitais do mercado de trabalho.
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