A oposição, liderada por figuras como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), exige a votação de um “pacote da paz” que inclui três pautas prioritárias: a anistia ampla aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes e a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que extingue o foro privilegiado para crimes comuns. A estratégia de obstrução visa forçar os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a pautarem essas propostas, travando os trabalhos legislativos, incluindo comissões, onde não há quórum.
A base governista, por sua vez, resiste à pauta da anistia e trabalha contra o tempo para aprovar projetos prioritários, como a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000. A adesão de União Brasil e PP à oposição, mesmo ocupando ministérios como Turismo, Esportes, Integração e Desenvolvimento Regional e Comunicações, evidencia uma crise na articulação política do governo Lula. Parlamentares como o deputado Altineu Côrtes (PL-RJ) prometem pautar a anistia caso assumam interinamente a presidência da Câmara, intensificando o embate entre os Poderes.
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