“Se amanhã a cocaína fosse legalizada no mundo, não haveria máfia”, afirmou Petro, argumentando que a criminalização apenas fortalece grupos criminosos, sem diminuir a demanda nos países consumidores, como os Estados Unidos. Segundo ele, a política proibicionista contribui para a destruição ambiental e para o avanço da violência no território amazônico.
De acordo com o colombiano, esta seria uma forma de enfraquecer o poder das máfias e reduzir a violência e o desmatamento na Amazônia. A fala do presidente colombiano foi divulgada nos canais oficiais do governo brasileiro.
Petro é antigo defensor da legalização
Petro já havia se manifestado em ocasiões anteriores pela legalização da cocaína. Em discursos na ONU e em entrevistas, comparou o produto da folha de coca ao uísque e ao fentanil, defendendo a necessidade de uma reforma nas políticas internacionais sobre a proibição das drogas. O presidente afirmou nesta tarde que os “gringos morriam menos” quando usavam cocaína e maconha do que atualmente, “viciados em fentanil”.
O encontro em Manaus marcou um gesto de cooperação entre Brasil e Colômbia contra o narcotráfico. A posição do líder colombiano trouxe constrangimento ao governo brasileiro, onde o tema é muito sensível ao eleitorado. (Gazeta do Povo)
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