Após muitas brigas, a situação teria se acalmado até que ela suspeitou de uma transferência bancária para uma mulher, que seria ex-amante do marido.
“Em maio, eu descobri tudo. Ele até me chamou de neurótica e me pediu perdão”, contou.
Em meio a essas brigas, Natália disse que também deu o perdão ao juiz, mas exigiu que ele bloqueasse os contatos da mulher.
Declarou que o juiz ainda “era assediado” pela mulher, mesmo com a tentativa dele de encerrar o relacionamento extra-conjugal.
“Ele até mudou a senha do celular e disse que tinha acabado o relacionamento. Mas, quando cheguei da academia, na quinta de manhã, ele estava mandando mensagens pelo telefone”, disse a mulher presa em flagrante.
Natália aditou que toma bebidas alcoólicas com frequência e também remédio calmante.
“Ele estava acordado de manhã e mandando mensagem. Eu perguntei se ele estava conversando com aquela quenga e disse que ele iria destruir nossa família. Eu ainda disse que ela estava fazendo inferno”, afirmou.
Nesse momento do depoimento, Natália, que é costuma praticar em estandes de tiros, narrou que levou um “empurrão”, mas que não ficou com marca.
Então, descreveu como foi o disparo: “Fiquei muito nervosa. Nunca tinha feito nada assim. Ele deixava a arma dele no quarto, com munição. Não sei onde pegou o tiro. Ele ficou desesperado”, acrescentou.
A mulher disse que teve medo de que o juiz pegasse a arma e atirasse nela. Por isso, alegou ter se trancado em outro quarto da casa, levando o estojo da bala que tinha acabado de ser disparada.
“Liguei para os bombeiros e vi que ele estava ligando para uma pessoa e pedindo socorro”. Observou.
Natália também admitiu que o juiz tinha falado em separação, antes de o tiro ser disparado.
“Estou arrependida. Nunca pensei em fazer isso. São nove anos juntos”, disse.
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