terça-feira, 2 de junho de 2020

General Ramos pede respeito e amor à pátria ao decano Celso de Mello


Uma mensagem do general Luiz Eduardo Ramos encurrala ainda mais o ministro Celso de Mello.
A situação parece insustentável.
Mesmo assim, outros ministros do STF, segundo o site O Antagonista, entendem que a mensagem de Celso de Mello não o torna suspeito ou impedido para continuar atuando em procedimentos contra o presidente Bolsonaro.
Parece piada.
O sujeito comparou o Brasil com a Alemanha de Hitler e desrespeitou a figura do chefe da nação.
Não é suspeito? É o que?
Eis a manifestação do general:
“Comparar o nosso amado Brasil à “Alemanha de Hitler” nazista é algo, no mínimo, inoportuno e infeliz. A Democracia Brasileira não merece isso. Por favor, respeite o Presidente Bolsonaro e tenha mais amor à nossa Pátria! Bandeira do Brasil!”.
Está perfeita, comedida e em bom tom.
Agora, falta a ação.
Celso de Mello precisa ser afastado.
da Redação Jornal da Cidade Online

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Junho pode marcar volta gradual do futebol em Pernambuco


Junho chegou e, com ele, ciclos terminam e começam, com mudanças no futebol brasileiro em meio à pandemia. Clubes do Sul do País, região menos afetada pelo novo coronavírus, voltaram a treinar. Alguns do Sudeste, como Flamengo e Cruzeiro, por exemplo, também iniciaram os trabalhos. No Ceará, o regresso às atividades acontece hoje. Em Pernambuco, a previsão é de uma retomada de forma gradual das atividades. A ideia é preparar o terreno na segunda quinzena do mês e retomar os campeonatos em julho. O primeiro semestre está perto da conclusão e os próximos 30 dias serão cruciais para imaginar o que será do esporte na metade final de 2020.

Náutico, Santa Cruz e Sport aguardam a liberação do Governo de Pernambuco para retornar aos treinos. O estado ultrapassou recentemente a marca de 30 mil casos da Covid-19. Por enquanto, os clubes estão seguindo uma cartilha de treinos preparada pela preparação física, fazendo as atividades em casa. A previsão da FPF é que, na segunda metade do mês, os clubes voltem os trabalhos. Ainda não há datas da fase final do Campeonato Pernambucano ou da Copa do Nordeste, competições que antecedem os nacionais."É um exercício de futurologia. Pensando no cenário atual aqui, a volta aos treinos ainda em junho parece impensável. Sobre os campeonatos, o ideal seria começar com portões fechados, talvez apenas com jogos na capital para evitar o deslocamento, além de fazer inspeções cuidadosas nos locais e testes nos atletas", afirmou o jornalista Cássio Zirpoli.

A Confederação Brasileira de Futebol (FPF) preparou um protocolo nacional de volta ao futebol, documento que reúne regras sobre como os clubes devem agir para garantir a saúde de atletas, funcionários e membros que trabalham na área esportiva. A medida será adotada em todo o Brasil e deve começar a valer já neste mês. Há pontos citando acesso reduzido ao campo aos profissionais de imprensa; entrevistas coletivas virtuais; credenciamento de no máximo 40 pessoas por equipe no local do jogo; entrada e saída separada dos atletas no gramado; teste nos jogadores e comissão técnica; evitar contato na comemoração do gol; e reduzir exames antidoping.

Clubes da Série A, como o Sport, tiveram redução no repasse das cotas de televisionamento, de abril até junho. Na Série B, os representantes já pediram um "socorro" à CBF para conseguir verbas e amenizar o prejuízo do período de paralisação dos jogos. Na Série C, as instituições receberam R$ 200 mil cada da entidade máxima do futebol nacional. Em Pernambuco, o Trio de Ferro fez nas últimas semanas campanhas para aumentar o número de associados, ações de marketing de novos padrões, bilhetes virtuais de jogos históricos e outros planos para manter o torcedor próximo.

Comparativo

A Alemanha já reiniciou seu nacional - de portões fechados. Itália, Espanha e Inglaterra pretendem retomar seus respectivos campeonatos neste mês. O Brasil tenta usar como base o cenário na Europa, mas a realidade aqui não é tão uniforme. "O nosso caso é único pela estrutura, pelas dimensões do País e pelo tipo de calendário. Outros lugares do mundo não têm estadual, por exemplo. Eles estão finalizando seus torneios e não começando. Acredito que a tendência é o Brasileiro terminar em 2021, lá para fevereiro ou março. A última vez que isso aconteceu foi em 2000, que foi finalizado em 2001, não por conta de doença, mas sim um problema em São Januário (arquibancada desabou na final entre Vasco e São Caetano). Aqui, eu acho que ideal seria manter o mesmo regulamento e não tentar mudá-lo para encaixar tudo em dezembro", explicou Zirpoli. Folha PE

domingo, 31 de maio de 2020

Rússia anuncia registro do primeiro antiviral eficaz contra covid-19


O Ministério da Saúde russo anunciou o registro do primeiro antiviral eficaz no combate ao coronavírus. O afivavir apresentou grande eficácia durante ensaios clínicos, de acordo com o Frid (Fundo de Investimento Direto da Rússia). 
"O afivavir não é apenas o primeiro medicamento antiviral registrado na Rússia para tratar o coronavírus, mas talvez o medicamento mais promissor para curar a covid-19 em todo o mundo", disse o diretor-geral da Frid, Kiril Dmítriev. 

Segundo Dmítriev, esse medicamento foi desenvolvido e testado clinicamente "em tempo recorde", o que permitiu que ele se tornasse o primeiro à base de favipiravir - antiviral desenvolvido no Japão - registrado em todo o mundo.
O afivavir demonstrou grande eficácia em afetar os mecanismos de reprodução do coronavírus.
No entanto, o próprio fundo reconheceu que este medicamento é "categoricamente contra-indicado" para mulheres grávidas e pessoas em processo de planejamento familiar.
Além disso, o Frid indicou que inicialmente não estará à venda em farmácias e "será usado apenas em hospitais sob observação médica". Agência EFE



Mães menores de idade podem pedir auxílio emergencial a partir de hoje


A partir de hoje (30), as mães com menos de 18 anos podem pedir o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras). A novidade está disponível na 16ª versão do aplicativo Caixa Auxílio Emergencial, que está sendo liberada hoje pela Caixa Econômica Federal.
Incluída pelo Congresso durante a tramitação da medida provisória que instituiu o benefício, a extensão do auxílio emergencial para mães menores de idade havia sido sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro no último dia 15. O cadastro no auxílio emergencial pode ser pedido até 3 de junho.
A vice-presidente de Tecnologia da Caixa, Tatiana Thomé, explicou como funcionará a novidade em entrevista coletiva hoje à tarde. A mãe menor de idade precisa cadastrar pelo menos dois membros da família (ela própria mais um filho, no mínimo). Caso a adolescente pertença a uma família maior, com algum membro que tenha se cadastrado no auxílio emergencial, precisará fazer o cadastro compatível com o do outro membro da família.
Mães grávidas não poderão fazer o cadastro porque o aplicativo pedirá o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do filho. O processo se dará de forma igual ao dos demais cadastramentos. Ao entrar no aplicativo, a mãe digitará nome completo, número do CPF, nome da mãe e data de nascimento, conforme constam nos cadastros da Receita Federal. O aplicativo oferece a opção “mãe desconhecida”, caso a requerente não conheça a mãe.
Finalizado o cadastro, os dados serão enviados à Dataprev, empresa estatal de tecnologia, que comparará as informações prestadas com as 17 bases de dados disponíveis para ver se o requerente cumpre as condições da lei para receber o auxílio emergencial. A usuária poderá acompanhar, no próprio aplicativo, se o benefício foi aprovado, negado ou se o cadastro foi considerado inconclusivo (quando as informações prestadas não conferem com os bancos de dados do governo). Agência Brasil

sábado, 30 de maio de 2020

Embaixador diz que ‘El País’ critica o Brasil e Bolsonaro com ‘arrogância obscurantista’


O embaixador do Brasil em Madri, Pompeu Andreucci Neto, reagiu ao editorial de El País, denominado “Brasil em Perigo”, em carta de quatro páginas enviada ontem (28) à diretora do jornal Soledad Gallego-Díaz. No texto divulgado pela Embaixada como sendo uma resposta a “mentiras e vitupérios” de El País, o diplomata acusou o jornal espanhol de atuar com “arrogância obscurantista” na fixação por criticar o Brasil, beirando “as raias de uma verdadeira tara”, com “vocação neocolonialista”.
O diplomata inicia sua carta afirmando que, pela décima vez desde que chegou à Espanha, dirige-se ao jornal para responder ao tratamento injusto e desequilibrado que o El País concede ao Brasil, ao seu povo e ao seu governo. E condena a diretora e editores do jornal por achar que têm o falso direito de ensinar o Brasil e seu povo sobre como se comportar, como governar e como administrar sua economia, sem nunca exercer um mandato político, sem nunca ter governado um bairro e, muitas vezes, sem nunca ter visitado o Brasil, a partir do conforto de seus escritórios com ar-condicionado na Europa.
“Fingem ensinar ao povo brasileiro que está nas ruas, aquele que tenta ganhar a vida lutando dia a dia, como conduzir seus negócios, como pensar e como viver. Que pretensão e que desperdício!”, critica Pompeu Andreucci Neto. “Até quando, senhora diretora, durarão esta perseguição, esta guerra contra o meu país, seu povo e seu presidente? Até quando?”, questiona.
A chamar de “tara” a fixação do jornal em criticar o Brasil, o diplomata afirma que El País chega a cobrir notícias negativas quase com maior amplitude do que acontecimentos no continente europeu.
“No grande número de páginas que dedica ao Brasil todos os dias, o El País concentra-se no nocivo, excêntrico ou exótico. Destaca as falhas econômicas, aumenta as lutas políticas e amplia os obstáculos ao desenvolvimento social ainda a serem superados. Nesses casos, seus correspondentes e colunistas geralmente se alegram em fornecer aos seus leitores a descrição do quanto se fracassou, falhou ou retrocedeu”, escreveu o embaixador.
Pompeu Andreucci Neto reage ao editorial publicado na edição de terça-feira (26), que criticou o que chamou de “gestão errática” do governo de Jair Bolsonaro sobre a pandemia, bem como a grave crise político-institucional vivida “com flertes com o golpe”. O jornal ainda criticou a insistência do presidente brasileiro em ignorar a quarentena e o acusou de desviar a atenção da prioridade de combater o coronavírus, no momento em que já se contabilizavam 360.000 contágios e as mais de 22.000 mortes causadas pelo covid-19 (números que hoje já atingem 438.238 casos e 26.754 óbitos e 177.604 pessoas recuperadas).
Para o diplomata, o editorial é mais um exemplo, e típico, do pensamento ideológico retrógrado, arrogante e imperialista, da redação do El País.
“Você e seus editorialistas tentam ensinar ao presidente Bolsonaro, a quem chamam de ‘irresponsável’, como liderar a nação e como governar as pessoas que o elegeu para esta tarefa com 58 milhões de votos. A ideia por trás de suas receitas mágicas é a de que 58 milhões de miseráveis ignorantes estavam errados em apoiar seu líder máximo diante da consciência clara e sábia da escrita do El País. Desta forma, você finge ser o detentor exclusivo das luzes do conhecimento europeu podendo, independentemente do insulto, dar lições de governo ‘aos bons selvagens do Brasil’ e os pobres e ‘atrasados’ ‘Ibero-americanos'”, escreve o embaixador.
O que está em perigo?
O diplomata também relata que El País apresenta dez acusações sérias contra o presidente Jair Bolsonaro, todas desprovidas de bom sentimento, sinuosas, simplistas, genéricas e falsas. E reforça que as acusações são falsamente baseadas no pretexto arrogante de dar a ele e ao povo brasileiro lições sobre (i) como e quais visões científicas adotar ou descartar no combate ao covid-19; sobre como e por que orientar a direção da economia brasileira e sobre como e com quais objetivos governar o Brasil.
Entre outras críticas, Pompeu Andreucci Neto classifica os artigos de El País como histéricos e que excedem os limites da normalidade clínica. E afirma que quem está em perigo não é o Brasil, mas que correm perigo:
– A credibilidade de um jornal que escolhe seus adversários do posicionamento ideológico; escolhe fatos para manter posições preconcebidas e preconceituosas, e descarta qualquer outra realidade que se oponha às suas conclusões anteriores. “Infelizmente, no que diz respeito ao Brasil, se os fatos não concordam com as ideias preconcebidas do El País, então… Que os fatos mudem!”
– Quem está em perigo é o pobre brasileiro, afetado pela perspectiva de uma crise econômica sem precedentes. O que está em perigo, também, são os empregos de milhões de cidadãos brasileiros, que dependem de seus salários para alimentar, educar e criar seus filhos e sustentar suas famílias no Brasil.
– O que está em perigo é a liberdade de expressão e pensamento, que têm como premissa a aceitação do outro. O que está realmente em perigo é a verdade dos fatos, manchada pelos perversos viés ideológicos que punem os países democráticos espalhando uma imagem nefasta e nefanda de uma nação. Nação lutando para crescer, desenvolver-se e com mais de 500 anos de história e quase 220 milhões de pessoas que não precisam de lições de moralidade, muito menos de servilismos aduladores de pretensos editoriais médicos.
Por Cláudio Humberto


sexta-feira, 29 de maio de 2020

André Mendonça impetra Habeas Corpus em favor de Weintraub (veja os documentos)


O Ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, impetrou um Habeas Corpus (HC) em favor do Ministro da Educação Abraham Weintraub.
Na petição inicial a medida almeja garantir liberdade de expressão dos cidadãos brasileiros, sobretudo do Ministro da Educação e as demais 29 pessoas pessoas que ontem foram molestadas em seus domicílios pela Polícia Federal para buscar e apreender equipamentos eletrônicos, no absurdo inquérito 4781 instaurado de ofício por um membro do STF que não logrou êxito em concurso público para o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e hoje preside a Suprema Corte a quem delegou a relatoria a um colega de Corte, o ministro Alexandre de Moraes..
Esse HC também visa a preservação da independência, da harmonia e do respeito entre os poderes do Estado brasileiro.
Inconcebível imaginar que uma pessoa que não deveria nem estar no Supremo Tribunal Federal (STF) , pois não tem ilibada reputação e nem muito menos notório saber jurídico, instaurar de ofício um inquérito, e colocando na instituição simultaneamente as funções de julgamento, investigação e, sobretudo de acusação.
E ainda tem gente que afirma que estarmos vivendo em democracia.
Falam que o atual presidente do Brasil quer dar um golpe ditatorial.
No entanto, esse golpe de estado, já foi dado há muito tempo pelo STF, que usurpa dos poderes executivo e legislativo, na medida em que legisla positivamente, quando o judiciário só pode legislar negativamente, se imiscui no poder executivo impedindo que o Governo Federal faça a reforma do Estado brasileiro, entre outras situações em que usurpou a função do executivo.
É de muita apreensão a situação do Brasil. Não dá nem pra ter certeza absoluta se as Forças Armadas brasileiras estão a favor do povo brasileiro, pois essa gente abjeta e deletéria do mecanismo, do establishment, do estado parasita do Estado brasileiro que diuturnamente trama para tirar o presidente Jair Bolsonaro do seu caminho, com essa nefasta atuação poderá levar o país a uma guerra fratricida.
Confira abaixo a decisão de Moraes e, na sequência, o HC em favor de Weintraub:

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Ministro da Justiça afirma que cercear o direito à crítica é “atentado à democracia”


O ministro André Luiz Mendonça (Justiça) criticou a autorização de operação policial contra cidadãos brasileiros apenas com base em suas opiniões pessoais.
Segundo Mendonça, “o poder emana do povo” e “criticar seus representantes e instituições” é um direito “inalienável” da população.
Sob alegação de difundir fake news, o ministro Alexandre de Moraes (STF) autorização mandados de busca e apreensão contra apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro, empresários e até humoristas.
Para o ministro da Justiça, a decisão de Moraes causou estranheza. “Intimidar ou tentar cercear esses direitos é um atentado à própria democracia”, disse em referência ao direito à liberdade de expressão. Por Cláudio Humberto

Bolsonaro ataca ação da PF e faz críticas ao STF: 'Chegamos no limite'


O presidente Jair Bolsonaro fez duras críticas na manhã desta quinta-feira (28) ao STF (Supremo Tribunal Federal) um dia após a operação determinada pela Corte que fez buscas e apreensões em  endereços acusados de veicular fake news. 
"Não teremos outro dia como ontem, chega! Estou com as armas da democracia nas minhas mãos", afirmou o presidente em frente ao Palácio do Alvorada. "Chegamos no limite", declarou.

Visivelmente irritado na live publicada nesta manhã, ele afirmou que o único objetivo da ação de quarta-feira, determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, era atingir pessoas que o apoiam. "Querem tirar a mídia que tenho em meu favor, sob o argumento falacioso de fake news."

"Não foi justo o que aconteceu no dia de ontem. Se coloquem no lugar daquelas pessoas que tiveram suas residências invadidas, como se fossem bandidos." 
Entre os alvos da operação da Polícia Federal estavam, além de apoiadores com contas influentes nas redes sociais, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e o dono das lojas Havan, Luciano Hang. 
Nas palavras do próprio Bolsonaro, governar está sendo mais difícil do que imaginava porque os inimigos estão aqui dentro, e não no exterior. 
"Não mais ousarão atingir direitos individuais. Chega! Eu peço a Deus que ilumine a todos em Brasília para que de forma sensata venham corrigir o que está sendo feito de errado", declarou Bolsonaro. "Essa crise não interessa para ninguém. Uma pessoa [Alexandre de Moraes] conseguiu punir a imprensa, tradicional e as redes sociais".

Reunião ministerial

Bolsonaro também reclamou do STF ao voltar a comentar a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, determinada pelo decano da Corte, Celso de Mello. "Fizemos o possível para que só fosse exibido o que interessava ao inquérito, mas não fomos atendidos."

"Ouvir que um ministro meu [Abraham Weintraub] pode ser preso por até 20 anos...  eu peço que reflitam", disse, e enfatizou. "Pelo amor de Deus, eu peço que reflitam."
Na visão do presidente, a reunião era fechada, secreta e lá dentro todos poderiam falar o que quisessem. "A responsabilidade do que tornou-se público não é de nenhum ministro, é do Celso de Mello, ele divulgou. Eu peço pelo amor de Deus que não sigam com esse inquérito, a não ser se for pelo abuso de autoridade."
Bolsonaro disse se colocar à disposição para discutir o andamento dos processos relacionados ao governo federal com o ministro do STF, Edson Fachin, e com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), respectivamente.
Na abertura da suposta entrevista coletiva, que no entanto não teve espaço para perguntas da imprensa, ele reclamou de governadores e prefeitos que, de acordo com ele, estão ajudando a derrubar a economia com medidas extremas contra o coronavírus.
Afirmou que agora há uma terceira onda negativa possível com a pandemia. O vírus em si é a primeira, seguido pela recessão e, finalmente, um terceiro momento, o de caos social, comparável ao que vive a Venezuela. 

Críticas começaram antes

Durante a madrugada, o presidente já havia mostrado em suas redes sociais descontentamento com a operação determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

Bolsonaro também publicou em suas redes sociais um vídeo questionando o conceito de liberdade de expressão defendido por Moraes. E afirmou: "Estamos trabalhando para que se faça valer o direito à livre expressão em nosso país. Nenhuma violação desse princípio deve ser aceita passivamente!" R7

‘Provas’ no inquérito de Moraes são nulas, alega MP


São imprestáveis as eventuais provas recolhidas pela Polícia Federal na operação desta quarta (27) contra críticas, fake news e ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A advertência é de Bruno Calabrich, procurador da República, cujo entendimento é compartilhado por colegas como Raquel Dodge, ex-procuradora-geral da República que, ainda no cargo, comparou o STF a um “tribunal de exceção”, próprio de regimes totalitários: a acusação é privativa do ministério público. Por Cládio Humberto

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Consumo na pandemia tem redução de até 80%, diz presidente da Elo


A pandemia da Covid-19 está mudando o consumo em diversos setores da economia. O presidente da Elo, Eduardo Chedid, explicou, em entrevista ao Jornal da Manhã desta quarta-feira (27), que em comparação com o cenário pré-crise, a queda média de consumo chegou a 45% no início da pandemia.

Eduardo conta que a Elo, que possui 132 milhões de cartões sendo utilizados por consumidores no Brasil em cerca de 10 milhões de estabelecimentos, identificou em março uma queda média de 45% nas compras feitas por usuários do cartão. Em abril, o recuo diminui para 20%, chegando em maio à média atual de menos 15% no consumo, quando comparado ao volume de vendas antes da pandemia.
“Tem setores que performaram acima, como supermercados e farmácias. Alguns segmentos, como vestuário e postos de gasolina, estão performando a menos 45%. Já o turismo, estacionamentos, tiveram queda de 80% em relação a fase inicial. No geral estamos a menos 15% [de consumo].”
Ao analisar a diminuição no consumo por renda, Eduardo Chedid afirma que a empresa observa que, no geral, pessoas com rendas mais altas tiveram maior queda no consumo. Ele explica que o volume de compras feitas por consumidores de maior renda caiu 40%, enquanto as pessoas com rendas menores diminuíram cerca de 10% do consumo após o início da pandemia.
“As pessoas que já tem uma renda menor acabam concentrando suas compras em setores essenciais, esses foram os que menos sofreram [quedas nas vendas]. As pessoas de maior renda usam mais em restaurantes, viagens, em compras mais supérfluas”, diz o presidente. JP

Levantamento demonstra que os 14 estados governados por rivais de Bolsonaro têm 87% das mortes por Covid-19


A diferença da gravidade da doença nos 14 estados governados por rivais e algozes declarados do presidente da República com relação aos 13 estados governados por aliados (ou neutros) é gritante. Reveladora.
Os estados governados por opositores do presidente são os seguintes: São Paulo (João Doria, PSDB), Rio de Janeiro (Wilson Witzel, PSC), Espírito Santo (Renato Casagrande, PSB), Pernambuco (Paulo Câmara, PSB), Ceará (Camilo Santana, PT), Maranhão (Flávio Dino, PCdoB), Rio Grande do Norte (Fátima Bezerra, PT), Sergipe (Belivaldo Chagas Lima, PSD), Piauí (Wellington Dias, PT), Alagoas (Renan Filho, PMDB), Paraíba (João Azevedo, PSB), Bahia (Rui Costa, PT), Amapá (Waldez Góes, PDT) e Pará (Helder Barbalho, MDB).
Pois bem, esses 14 estados juntos, possuem 87% das mortes e 79% das infecções confirmadas pelo novo coronavírus.
Os estados sob comando de políticos contrários ao presidente somam, juntos 295.945 casos confirmados – no Brasil todo, são 374.898 ocorrências da covid-19. No caso das mortes, esses 14 estados contabilizam 20.370 mortes – no país, os óbitos pela doença atingiram a marca de 23.473. O levantamento considera dados acumulados até a noite de segunda-feira (25).
São Paulo, o estado mais populoso do país, é o epicentro da doença com 83.600 casos. O Rio de Janeiro é o segundo com 39,3 mil casos. E em terceiro aparece o Ceará, do petista Camilo Santana, com 36,1 mil casos.
Note-se que o Ceará é o oitavo estado do país em população, mas o terceiro em número de casos, bem próximo do Rio de Janeiro, o terceiro mais populoso e a frente de Minas Gerais, o segundo mais populoso.
Por outro lado, os outros 13 estados administrados por 'aliados' do presidente somam 78.953 casos – o equivalente a 21% do total. Quanto às mortes provocadas por covid-19, essas unidades da federação totalizam 3.103 óbitos – 13% dos registrados pelo Ministério da Saúde no país.
A incidência da doença, medida pelo número de casos a cada 100 mil habitantes, também é maior nos estados cuja gestão faz oposição a Bolsonaro.
A mortalidade, de acordo com os dados do Ministério da Saúde, atinge 13,7 pessoas a cada 100 mil pessoas nos estados sob a tutela de opositores de Bolsonaro. Entre aliados, esse número é de 7 mortes para cada 100 mil.
Os 13 estados cujos gestores são neutros ou aliados de Bolsonaro são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso, Distrito Federal, Rondônia, Acre, Roraima, Tocantins e Amazonas.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Michel Temer se recusou a assinar medida provisória que o STF alterou

Burocratas ligados à área econômica do governo federal tentam já há algum tempo emplacar uma medida provisória que vire lei protegendo-os de punição por erros que tenha cometido no exercício de suas funções. Antes de convencer Jair Bolsonaro a assinar a MP 966, alterada nesta quinta (21) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), esses burocratas, na maioria concursados, fizeram idêntica investida no governo anterior, mas o então presidente Michel Temer se recusou a endossar a “blindagem”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Essa flexibilização prevista na MP, barrada por Michel Temer em 2018 e assinada agora por Bolsonaro, objetiva dar mais segurança ao servidor.
Há grande temor de servidores em assinar qualquer coisa, nos governos: eles acham que o ministério público “vê erro até onde não tem.”
A assessoria de Michel Temer, que o aconselhou a brecar a MP dos burocratas, indica a solução para evitar processos: “andar na linha”.
Os burocratas que redigiram a MP, a rigor, não estão mal-intencionados. Mas o texto abre caminho para aqueles que se aproveitam de brechas. Por Cláudio Humberto

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Palavras de quem deveria estar calado


O prezado leitor, se ainda não souber, adivinhe quem foi que teve a desfaçatez de pronunciar as palavras a seguir transcritas:
"Ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou este monstro chamado corona vírus. Porque esse monstro está permitindo que os cegos enxerguem, que os cegos comecem a enxergar que apenas o Estado é capaz de dar solução a determinadas crises. Essa crise do corona vírus somente o Estado é que pode resolver isso."
Ainda bem?
É difícil manter a elegância diante de tamanha demonstração de indignidade e burrice (desculpem!).
É indigno louvar o flagelo de uma pandemia. Quem diz "ainda bem" que veio esse vírus, só por achar que a peste chinesa pode enfiar na cabeça dos outros a sua ideologia, não tem (vejam a palavra da moda) empatia com quem sofreu numa UTI, com quem enterrou familiares, com milhões de novos desempregados, com empreendedores que perderam tudo.
E é muita burrice superdimensionar o papel do Estado - que é, sim, intransferível -, porque é a iniciativa privada que gera a economia, que produz riqueza, que permite ao Estado ter recursos na hora de socorrer os flagelados.
A burrice (desculpem de novo) está em dizer: "apenas o Estado é capaz de dar solução a determinadas crises."
O Estado tem, claro, um papel imprescindível. Mas o Estado será tão mais eficaz quanto mais forte for a economia, que, por sua vez, só será saudável se a iniciativa privada não for asfixiada pelo Estado. Não existe, pois, "apenas o Estado" na solução de crise alguma, senão o esforço de todos, com muitas ações pontificadas, sim, pelo Estado, mas sempre com a colaboração indispensável da iniciativa privada.
Note-se que ele não disse "sem o Estado não há solução", com o que se poderia concordar, mas que "apenas o Estado", e ninguém mais, "é capaz de dar solução" nalguns casos.
Não passa de propaganda de um corrupto e muito autoritário projeto de poder - que conhecemos bem.
Por fim, para ver com clareza o tipo de Estado que o tal fulano defende (e respectiva incapacidade para dar soluções) basta olhar para a infeliz Venezuela: é o mais bem acabado projeto do nefasto Foro de São Paulo, que Lula (ele mesmo!) criou junto com Fidel Castro e Hugo Cháves.
Sim, Lula, que foi sentenciado por crimes que arruinaram o Brasil e que ainda tem vários processos em marcha, Lula, que deveria estar cumprindo pena por condenações que não têm mais volta, está livre e tem mídia para pronunciar as palavras indignas e obscuras acima transcritas.
Quem tiver estômago que assista ao vídeo:

Renato Sant'Ana

Advogado e psicólogo. E-mail do autor: sentinela.rs@uol.com.br

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