domingo, 6 de junho de 2021
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Brasil deve se tornar maior produtor de alimentos do mundo, afirma Bolsonaro
“Continuamos a garantir a segurança alimentar de um sexto da população mundial”, afirmou o presidente Bolsonaro.
O líder do Executivo federal também informou que a agricultura brasileira atende atualmente aos mais altos requisitos sanitários e de sustentabilidade.
“Apenas 27% de nosso território é utilizado pelo agronegócio”, explicou o presidente. “Temos orgulho de preservar 84% do nosso bioma amazônico e 66% da nossa vegetação”, completou.
Por fim, Jair Bolsonaro ressaltou que o Brasil está aberto a investimentos, principalmente nos setores de tecnologia e inovação.
“Associo-me às lideranças políticas e empresariais aqui presentes para a construção de uma ordem internacional baseada na prosperidade econômica, liberdade, paz e no desenvolvimento sustentável para todos”, concluiu o presidente da República.
“Se de fato o Brasil se tornar o maior produtor de alimentos, será uma nova era para o país. Vejam que tudo isso que nós estamos vendo hoje, através do presidente Bolsonaro, é um Brasil de grandeza! Nós tivemos aqui governos do PT e PSDB que trabalharam incessantemente por pautas ambientalistas, que visavam justamente a ferir de morte o nosso agronegócio”, disse o comentarista político Bruno Dornelles, durante o Boletim da Noite dessa sexta-feira (4).
“O nosso agronegócio é, como também é da própria natureza do agronegócio de qualquer lugar do mundo, ser o puxador da carreta da grandeza do país. É o agronegócio que leva primeiro para o interior essa renda, para que assim nós tenhamos a primeira leva de distribuição. Isso suporta o comércio, isso depois engrandece o setor industrial. Vejam que tudo começa com o agronegócio em qualquer lugar do mundo. O Brasil se tornando o maior produtor de alimentos do mundo, temos aqui uma grandeza, que é aquela que nós tínhamos antes”, apontou Dornelles.
“O futuro é isso, nós sempre sonhamos com isso, em pelo menos poder considerar isso como uma grande possibilidade, uma grandeza. Nós vemos a grandeza do país em suas riquezas, ao mesmo tempo, em um povo que tem boa vontade para sair dessas amarras do Estado para conseguir empreender. […] É um discurso que nos enche de esperança e orgulho”, concluiu Bruno Dornelles.
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‘Sputnik V ainda não respondeu às perguntas sobre segurança’, afirma gerente-geral da Anvisa
Segundo o gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos, trata-se de um caso diferente dos imunizantes já aprovados pela Anvisa. “Isso precisa ficar claro”, ressaltou.
Liberação de lotes específicos
A decisão acerca da Sputnik V diz respeito a um material importado da Rússia, e não à vacina que pode vir a ser produzida em laboratórios brasileiros. “A liberação é apenas para esses lotes que vêm da Rússia, negociados pelos governadores do Nordeste”, detalhou Mendes. “Não é sobre a União Química, que está buscando desenvolver a vacina no Brasil. Com relação a isso, não houve avanço.”
De acordo com o gerente-geral, a aplicação da Sputnik V ficará restrita a 1% da população dos Estados que importaram o lote da Rússia. “Os Estados terão de propor estudo de efetividade, para que a Anvisa possa verificar os aspectos de segurança e, aí sim, ampliar a utilização”, disse. “É uso restrito, ainda está em ambiente de observação. É controlado.”
Sputnik V ainda não comprovou segurança, qualidade e eficácia
Segundo Mendes, a Anvisa precisou de relatórios oficiais da Rússia para aprovar o uso do lote da Sputnik V. “Ao longo desse período [de abril até junho], tivemos acesso ao relatório da Rússia que esclareceu algumas questões”, contou. “O ponto principal foi o do adenovírus replicante na vacina, que repercutiu bastante, porque trata-se de um imunizante que não pode ter nada, nenhum vírus que se replique.”
O gerente-geral afirma que a Anvisa observou os laudos da empresa fabricante e concluiu que a Sputnik V ainda não fornece as garantias necessárias para sua aplicação. “É uma vacina que ainda não respondeu a todas perguntas sobre segurança, qualidade e eficácia, mas com base nas condicionantes que foram propostas pela área técnica, é possível o uso controlado, acompanhado pela Anvisa”, explicou.
Leia também: “Os ovos das vacinas”, reportagem de Evaristo de Miranda publicada na Edição 55 da Revista Oeste
Revista Oeste