quinta-feira, 16 de abril de 2020

País tem 3.058 casos de covid-19 em um dia e total sobe para 28.320


O Brasil bateu recorde de casos confirmados do novo coronavírus (covid-19) em um dia. De acordo com a atualização dos números divulgada pelo Ministério da Saúde, nesta quarta-feira (15), foram registrados 3.058 casos de infecção pelo novo coronavírus, totalizando 28.320. O número de mortes em 24 horas foi de 204, totalizando 1.736 óbitos em todo o país.
O aumento no número de casos foi de 12% em relação ao dia de ontem (14), quando foram contabilizados  25.262, e de 27% em relação a segunda-feira (13), quando o balanço do Ministério da Saúde indicava 22.169 pessoas infectadas.
Já o número de óbitos subiu 13% em relação a ontem, quando o país contabilizava 1.532 mortes. Na comparação com segunda-feira, quando eram 1.223 óbitos, representou uma elevação de 42%.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participou de entrevista coletiva ao lado de outros representantes da pasta para falar sobre as ações de enfrentamento à covid-19 e detalhar os dados sobre a doença no país.

Números nos estados

São Paulo concentra o maior número de óbitos (778), com três vezes o número do segundo colocado, o Rio de Janeiro (265). Os estados são seguidos por Pernambuco (143), Ceará (116) e Amazonas (106).  
Além disso, foram registradas mortes no Paraná (38), Maranhão (34), Minas Gerais (30), Santa Catarina (28), Bahia (27), Pará (21), Paraíba (21), Rio Grande do Norte (19), Rio Grande do Sul (19), Espírito Santo (18), Distrito Federal (17), Goiás (15), Piauí (oito), Amapá (sete), Alagoas (cinco), Sergipe (quatro), Mato Grosso do Sul (quatro), Mato Grosso (quatro), Acre (três), Roraima (três), Rondônia (duas) e Tocantins (uma).
A taxa de letalidade do país ficou em 6,1%, mesmo índice registrado ontem.
 Ministério da Saúde/Divulgação

Perfil das vítimas

Em relação ao perfil das vítimas dos óbitos em decorrência da covid-19, 60% são homens e 40%, mulheres. Pessoas acima de 60 anos representam 73%. A participação dessa faixa etária, considerada de risco, diminui. Há duas semanas era de cerca de 90%.
Entre as pessoas que morreram, 73% possuíam alguma doença, condição denominada pelos médicos de “fator de risco”. Do total de mortos, 502 tinham algum problema no coração, 508 estavam com diabetes, 152 apresentavam alguma complicação respiratória (pneumopatia) e 119 possuíam alguma condição neurológica.
As hospitalizações em razão da covid-19 chegaram a 6.634. Segundo o Ministério da Saúde, 21.746 pessoas hospitalizadas com Síndrome Aguda Respiratória Grave (SRAG) ainda estão tendo a causa investigada. Outras 13.232 possuem essa condição, em uma categoria definida pelo Ministério como “SRAG não especificado”.

Equipamentos

O ministro Mandetta comentou ainda as dificuldades no abastecimento de equipamentos de proteção individual e de aparelhos como ventiladores e respiradores. Ele voltou a reclamar do fato de que o maior fornecedor de insumos, a China, fechou as exportações durante fevereiro e boa parte do mês de março.
Mandetta acrescentou que já foram realizados diversos repasses a estados e municípios e que linhas de pesquisa sobre formas de tratamento estão sendo financiadas e em andamento.
Sobre a previsão para os próximos meses, o ministro ponderou que as autoridades ainda estão “conhecendo o vírus” e que a resposta não vai extinguir a pandemia “da noite para o dia”. 
O secretário executivo da pasta, João Gabbardo dos Reis, informou que hoje chegaram 159 respiradores e 300 mil máscaras para profissionais de saúde, adquiridos pela fábrica Suzano. Além disso, as lojas Americanas vão custear o transporte de 15 milhões de unidades de máscaras da China. Agência Brasil

Mandetta pode virar secretário de Dória, mas teria de desistir do projeto presidencial


Sem mandato de deputado federal, que já exerceu, Luiz Henrique Mandetta pode ir para casa, desaparecendo do noticiário, ou mantendo-se em evidência como secretário de Saúde de algum Estado.
Mandetta sabe que aceitando o convite para virar secretário, ele teria de se subordinar ao projeto político do respectivo governador, perdendo a primazia, por exemplo, de eventual candidatura presidencial.
Nessa hipótese, o destino mais provável seria o governo de São Paulo, onde poderia ter alguma visibilidade, mas o preço seria elevado: teria de subordinar-se ao projeto político do governador João Doria.
Ligação a Doria
A relação entre o governador com o ministro sempre foi boa, sobretudo quando “tocavam de ouvido” oara alfinetar Bolsonaro.
Durante as várias coletiva ao lado do governador que é um crítico áspero do presidente, Madetta ouviu em silêncio apelos de Doria para “resistir”, nas relações com o presidente que o nomeou.
Com Mandetta aceitando a secretaria de Saúde paulista, o governador João Doria atenderia a dois interesses: posicionar-se outra vez como antítese de Bolsonaro, acolhendo mais um dos ex-aliados, e se livraria do seu atual secretário, considerado um dos mais fracos da sua equipe. Por Cláudio Humberto

Mandetta se colocou em situação de ‘zumbi’: ainda no cargo, mas fora dele


O presidente Jair Bolsonaro sempre afasta palpiteiros afirmando que é ele quem entende de política. Por sorte ou artimanha, aplicou um “mata leão” que imobilizou politicamente o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde), cuja fama subiu à cabeça a ponto de trocar alfinetadas com o próprio chefe. Bolsonaro mostrou de quem é a caneta e fez do ministro uma espécie de zumbi no planalto central: ele está no cargo, só que não. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A operação para neutralizar Mandetta teve algo inédito: Bolsonaro fez tudo isso discretamente, sem desaforos Twitter e nem coletivas na grade.
Mandetta pagou para ver: “só saio demitido”. Mal acreditava quando o ministro Braga Netto (Casa Civil) o comunicava da sua demissão.
Para demonstrar desapego ao cargo, o ministro se ofereceu para ficar no cargo até a definição do substituto. Foi a “cereja no bolo” do Planalto.
A demora na escolha sugeriu dificuldade de encontrar alguém à prova de críticas, como quer Bolsonaro. O problema é oposto: excesso de opções. Por Cláudio Humberto

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Só mesmo a pandemia do coronavírus conseguiu livrar a FAB de Rodrigo Maia


O coronavírus provoca gastos trilionários ao redor do mundo, incluindo no Brasil, para tratar doentes e ajudar os impactados pelo surto do vírus, mas provocou certas economias, digamos, simbólicas. Fez, por exemplo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pela primeira vez passar um mês inteiro sem usar jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB). O fato é significativo porque Maia fez 772 viagens desde que assumiu o cargo, em julho de 2016, realizando um voo a cada dois dias, em média. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O último passeio de Rodrigo Maia foi um bate-e-volta em SP, em 10 de março. Aliás, acompanhado do senador Davi Alcolumbre, seu pupilo.
Só no ano passado, Rodrigo Maia viajou 250 vezes nas asas da FAB. Viaja desde o primeiro dia de mandato, ao substituir Eduardo Cunha.
O coronavírus pode ter inviabilizado a marca do milésimo voo de Rodrigo Maia, mas não se deve subestimar sua capacidade de inventar viagens.
O abuso tem nome e sobrenome: aeronaves da FAB são privativas de ministros e dos presidentes da Câmara, do Senado e do STF. Por Cláudio Humberto

terça-feira, 14 de abril de 2020

Maia ignora contas públicas e faz a Câmara aprovar ‘ajuda’ a Estados e municípios


O plenário da Câmara dos Deputados aprovou por 431×70 votos, nesta segunda-feira (13), sua pauta-bomba para explodir as contas públicas, por meio de “ajuda financeira” da União a estados, Distrito Federal e municípios para compensar a queda de arrecadação do ICMS e do ISS deste ano em relação a 2019.
O governo orientou voto contrário à medida e se se for referendada pelo Senado o Ministério da Economia vai recomendar o veto do presidente Jair Bolsonaro.
A previsão de queda é causada pela pandemia de Covid-19. O texto será enviado ao Senado. Pelo projeto, o dinheiro deverá ser usado em ações de enfrentamento ao coronavírus.
Pelo projeto, os recursos serão entregues de maio a outubro e se referem à diferença de arrecadação, quando houver, entre os meses de abril a setembro dos dois anos. Assim, por exemplo, se em setembro não for verificada queda de arrecadação, não haverá repasse.
A Constituição determina que 25% do ICMS, tributo estadual, sejam entregues aos municípios de seu território, segundo a proporção da arrecadação do tributo na localidade. Por esse motivo, o projeto exige que a União repasse diretamente essa parcela aos municípios, segundo sua participação no rateio do imposto usada em 2019.
Para receberem os recursos, os estados e municípios devem encaminhar ao governo federal o demonstrativo da receita corrente líquida (RCL) apurada no mês anterior até o dia 15 de cada mês. Se houver atraso, apenas 10% da arrecadação dos tributos em 2019 será repassada até o envio dos dados.
Caso o montante antecipado seja maior que a compensação devida, a diferença será deduzida do repasse do mês seguinte ou, se ocorrer no último mês, descontada dos primeiros repasses dos fundos de participação dos estados (FPE) ou dos municípios (FPM).
A expectativa de queda de arrecadação é da ordem de 30% em relação ao ano passado, algo em torno de R$ 80 bilhões se forem contados os seis meses (maio a outubro).
Segundo o relator, o projeto contém a exata dimensão das necessidades de combate à pandemia. “Quanto mais demoramos em tomar as decisões, mais a população está em risco”, disse Pedro Paulo, cumprimentando os deputados que ajudaram no alcance de um acordo. Por Cláudio Humberto

Sindicatos chantageiam empresas para validar suspensão de contratos


Olha o que o ministro do STF Ricardo Lewandowski fez: aproveitando-se de sua liminar, sindicatos estão chantageando empregadores com a cobrança de “taxa” para homologar acordos de suspensão temporária de contratos de trabalho. A ação criminosa é denunciada por empresas e entidades como a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alashop). A pelegada explora empresas asfixiadas na crise do Covid19. Cobram R$500 por contrato e no mínimo até R$2.500 por empresa. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A picaretagem foi facilitada pela decisão de Lewandowski de condicionar os acordos à chancela dos sindicatos.
Sindicatos cobram tão caro pelo “carimbo” que acabam por inviabilizar os acordos que deveriam servir para proteger empresas e empregados.
“A cobrança é abusiva… e só piora o problema do desemprego”, alerta Nabil Sahyoun, presidente da Associação de Lojistas de Shopping.
Um sindicato de empregados de empresas de eventos é um dos que cobram R$2.500 a título de “taxa de acordo”. Ninguém foi preso. Ainda. Por Cláudio Humberto

Em meio a pandemia, STF quer gastar quase R$ 2 milhões com ‘cortinas motorizadas’


Em meio à pandemia de coronavírus, a falta de recursos causada pelas paralisações e as decisões extremistas de governadores e prefeitos, respaldadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a corte parece ignorar a situação delicada do país.
O STF decidiu abrir licitação que prevê gastos de quase R$ 2 milhões na compra de ‘cortinas motorizadas’.
Doravante, os senhores ministros não precisarão se esforçar para fechar as cortinas de seus gabinetes.
O valor teto exato da licitação é de incríveis R$ 1.793.432,00.
Segundo informações, as novas cortinas irão somar-se às outras 398 que já estão instalados no prédio.
No edital de licitação lançado, consta que os recursos estão previstos no Orçamento Geral da União de 2020 e que as empresas interessadas na licitação têm até o dia 23 deste mês para apresentarem suas propostas.
A assessoria de imprensa do STF afirmou que “trata-se de uma aquisição de material destinado à conclusão da obra de restauração das esquadrias e dos vidros do edifício-sede, cujo planejamento e início de execução foram amplamente divulgados em 2019”.
Uma vergonha!
Descaso com a população e com o atual momento que vive o Brasil.
da Redação do Jornal da Cidade Online

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Brasil poderá realizar até 50 mil testes de covid-19 por dia


O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, informou que o Brasil poderá realizar entre 30 mil e 50 mil testes, por dia, para diagnosticar a covid-19. Atualmente são feitos cerca de 4 mil testes por dia.
“Estamos fazendo o máximo possível de acordo com a disponibilidade de insumos neste momento e de acordo com realidade do Brasil”, disse em entrevista coletiva para apresentar o Boletim Epidemiológico Diário.
Segundo ele, não será possível fazer o teste em todas as pessoas, mas será feito em quantidade suficiente para analisar a propagação da doença. “Teremos testes em quantidade suficiente para realizarmos a avaliação do cenário epidemiológico. Não teremos testes para todas as pessoas. Os testes são para conhecer a epidemia e para algumas regiões do país para que a gente possa tomar a decisão baseada na evidencia mais robusta possível”, disse Wanderson.
O secretário disse serão criados centros de coleta, onde as pessoas com sintomas leves farão os testes e receberão o resultado pelo celular em até 36 horas. “Ainda não implementamos porque esperando as máquinas serem instaladas no parceiro privado que ganhar a concorrência. Estamos trabalhando para que isso seja o mais breve possível. Devemos iniciar o piloto em Curitiba e no Rio de Janeiro, com as máquinas da Fundação Oswaldo Cruz. Estamos em parceria com o Instituto Butantan para o estado de São Paulo”, disse.
O Brasil registou até este sábado (11) 1.124 mortes em decorrência do novo coronavírus (covid-19) e 20.727 casos confirmados da doença, segundo balanço divulgado nesta tarde pelo Ministério da Saúde.
Segundo balanço de ontem (10), havia1.056 mortes pela doença. A taxa de letalidade do vírus no Brasil hoje é de 5,4%, a mesma de sexta-feira. O estado de São Paulo ainda concentra o maior número de casos (8.419) e de mortes (560).
Dentre as ações promovidas pelo nos últimos dias para combate à doença, destaca-se a liberação de mais R$ 4 bilhões a estados e municípios. O valor é adicional ao que já recebem para custeio de ações e serviços relacionados à saúde e pode ser utilizado para compra de materiais e insumos, para a abertura de novos leitos e para custeio de profissionais.
O recurso corresponde a uma parcela mensal extra do que cada estado ou município já recebe para ações de média e alta complexidade ou atenção primária. (ABr)

Na reta final de sua presidência, Maia faz de tudo para se manter relevante


Presidente da Câmara, Rodrigo Maia já não aguentava perder a disputa por manchetes com o presidente, com suas declarações à saída do Palácio Alvorada, na grade, com o governador paulista, ao meio-dia, e o ministro da Saúde no fim da tarde, sobre coronavírus. Morto de inveja, criou uma coletiva diária para chamar de sua, na hora do almoço, sem coincidir com qualquer outra. Ali distribui recados e ameaças e faz pose de “primeiro-ministro”, projeto de vida que ele já confessou a esta coluna. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Nas coletivas, Maia dribla temas incômodos, com a tara por jatinhos da FAB, e joga para a plateia à espera de aplausos sempre insuficientes.
Com sua presidência na reta final, Maia tenta evitar o “cafezinho servido frio”, fazendo exibições de poder como engavetar projetos importantes.
Para retaliar Bolsonaro, que conversa com o “blocão”, Maia descartou o projeto Mansueto e inventou outro que agrava o rombo no Tesouro.
Um ministro-general diz que o presidente quer manter relação respeitosa, mas sem dar muita bola a Maia: “Ele prefere se preocupar com o futuro”. Por Cláudio Humberto

Eleitor tem menos de um mês para regularizar título


Os cidadãos que não estão em dia com o título de eleitor têm até 6 de maio para regularizar a situação. Após o prazo, quem estiver com pendências no documento não poderá votar nas eleições municipais de outubro, quando serão eleitos prefeitos e vereadores nos 5.568 municípios do país.
Além de ficar impedido de votar, o cidadão que tem o título cancelado fica impedido de tirar passaporte, tomar posse em cargos públicos, fazer matrícula em universidades públicas, entre outras restrições.
Urna eletrônica - José Cruz/Agência Brasil
O prazo também deve ser observado pelos jovens de 16 anos que vão votar pela primeira vez e querem solicitar o documento. 
Com o fim do prazo, o cadastro eleitoral será fechado e nenhuma alteração será permitida, somente a impressão da segunda via do título será autorizada. A medida é necessária para que a Justiça Eleitoral possa saber a quantidade de eleitores que estão em dia com o documento e poderão votar. 
No ano passado, 2,4 milhões de títulos foram cancelados porque os eleitores deixaram de votar e justificar ausência por três eleições seguidas. Cada turno equivale a uma eleição.

Como regularizar 

Como os cartórios eleitorais estão fechados em cumprimento às medidas de quarentena determinadas pelo governo, o Portal do TSE oferece uma série de serviços que podem ser acessados de casa, sem a necessidade de se deslocar até uma unidade da Justiça Eleitoral. Consultas sobre situação eleitoral, endereço do local de votação e dados do título eleitoral, bem como emissão de certidão de quitação eleitoral, são alguns dos serviços que estão disponíveis na internet.
A seção “Serviços ao Eleitor”, do Portal do TSE, reúne os temas mais requisitados pelos cidadãos. Nesse espaço, é possível, por exemplo, resgatar os dados do título eleitoral, como o número da zona e da seção eleitorais em que o eleitor vota, caso não tenha o documento em mãos. Para obter esses dados, basta informar o nome e o número do título ou do CPF, além do nome da mãe e a data de nascimento.
A situação de cada eleitor pode ser verificada no site do TSE. O primeiro turno será realizado no dia 4 de outubro. Se necessário, o segundo turno será no dia 25 do mesmo mês. Cerca de 146 milhões de eleitores estarão aptos a votar. 
Apesar dos transtornos causados pela pandemia do novo coronavírus, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que o calendário dos procedimentos preparatórios das eleições está mantido.

Pagamento de multa

Considerando as atuais restrições de circulação de pessoas, a Corregedoria-Geral Eleitoral (CGE) anunciou a adoção de uma nova funcionalidade do Sistema Elo, em âmbito nacional, para evitar que os eleitores precisem se dirigir aos cartórios eleitorais para comprovar o pagamento de multas.
A partir de agora, o cidadão que pagou uma multa eleitoral está dispensado da obrigatoriedade de apresentar o comprovante no cartório. A Guia de Recolhimento da União (GRU) para o pagamento de débitos eleitorais pode ser emitida pelo Portal do TSE, sem sair de casa.
O cartório eleitoral acessará as informações sobre a quitação da multa e registrará no cadastro.
Matéria alterada no dia13/04/2020, para correção de informação. Como os cartórios eleitorais estão fechados, o TSE oferece serviços pelo site do tribunal. Agência Brasil

domingo, 12 de abril de 2020

Ao vivo, Augusto Nunes desmascara João Dória (veja o vídeo)


O jornalista Augusto Nunes, em transmissão ao vivo, questionou João Dória sobre um encontro havido entre governadores de alguns estados, incluindo Dória, com o embaixador chinês.
Na cara de pau, o governador negou o encontro, algo que ele próprio havia noticiado e festejado em suas redes sociais.
Na sequência, o jornalista questionou o governador sobre uma nota oficial emitida pela embaixada da China tecendo considerações sobre esse encontro. Encurralou o malandro.
A reação de Dória é deprimente. Vexatória. Ridícula.
Mesmo assim, numa demonstração de seu caráter vil, ele, pateticamente, prosseguiu sustentando a mentira.
É triste constatar o quanto esse sujeito é perigoso, nocivo e mentiroso.
Veja o vídeo:

Sancionada lei que garante pensão vitalícia a crianças atingidas por Zika vírus


O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou nesta semana a lei que garante o pagamento de pensão mensal vitalícia, no valor de um salário mínimo, a crianças com microcefalia decorrente do Zika vírus. O salário mínimo atualmente em vigor é de R$ 1.045,00. A Lei 13.985, de 2020, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na terça-feira (7).
O texto sancionado pelo Executivo foi o do projeto de lei de conversão apresentado pelo relator, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), aprovado no Senado em fevereiro, que alterou a Medida Provisória (MP) 894/2019, para conceder a pensão às crianças nascidas entre 1° de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2019 e afetadas pelo vírus. A MP original limitava o benefício às crianças nascidas até dezembro de 2018.
Para ter acesso ao benefício, o responsável deverá fazer o pedido no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a criança terá que passar por perícia, a ser realizada por perito médico federal, para constatar a relação entre a síndrome congênita adquirida e a contaminação pelo Zika vírus. O INSS e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) terão 60 dias para viabilizar o pagamento da pensão especial.
Levantamento realizado pelo Ministério da Cidadania indica que 3.112 crianças nasceram com microcefalia de janeiro de 2015 a dezembro de 2018 e são beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A microcefalia é um dos efeitos possíveis da síndrome congênita do Zika vírus, que também pode causar, além de outros problemas cerebrais, calcificações intracranianas, problemas auditivos e defeitos oculares.
A lei também proíbe a acumulação da pensão mensal vitalícia com o recebimento do BPC e exige a desistência de ação judicial contra o governo relacionada ao tema. A pensão concedida com base na norma jurídica não dará direito a abono ou a pensão por morte.
Igualmente, às mães que deram à luz crianças com sequelas neurológicas decorrentes do Zika vírus até 31 de dezembro de 2019, a lei permite a concessão de licença-maternidade de 180 dias, em vez dos 120 dias normais. O salário-maternidade também será correspondente por igual período. Outro artigo da lei determina que as despesas decorrentes do ordenado na regulamentação serão cobertas pelos recursos da programação orçamentária de indenizações e pensões especiais de responsabilidade da União. (Agência Senado)

sábado, 11 de abril de 2020

SP: isolamento social cai para 47%; ideal é 70%


O índice de isolamento social no estado de São Paulo foi de apenas 47% nessa quinta-feira (9), de acordo com o Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do governo estadual. Na quarta-feira (8), o índice foi de 50%. De acordo com o coordenador do Centro de Contingência do coronavírus em São Paulo, o médico infectologista David Uip, a adesão ideal para controlar a disseminação da covid-19 é de 70%.

Segundo o governo do estado, se a taxa continuar baixa, o número de leitos disponíveis no sistema de saúde não será suficiente para atender a população.

A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social. O sistema é viabilizado por meio de acordo com as operadoras de telefonia Vivo, Claro, Oi e TIM, para que o estado possa consultar informações agregadas sobre deslocamento nos 645 municípios paulistas.

De acordo com o governo estadual, as informações são aglutinadas sem desrespeitar a privacidade de cada usuário. Agência Brasil

Como o isolamento social pode estar se tornando um crime de lesa humanidade


Em um levantamento divulgado nessa semana, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) relatou ter escutado, do dia 03 a 07 de Abril, pequenas empresas com o propósito de mensurar o fatídico resultado do isolamento social sobre milhões de pessoas e pequenas empresas (responsáveis pela maioria dos empregos, cabe notar).
Os resultados, embora não sejam surpreendentes, foram aterradores e, mesmo, desesperadores. Até esse momento cerca de 600 mil empresas tiveram que encerrar suas atividades, com um saldo de quase 10 milhões de pessoas demitidas.
Ainda segundo o SEBRAE, a situação financeira de 73% das empresas já era delicada antes do isolamento imposto em virtude da pandemia do coronavírus. Com o isolamento, seu faturamento obviamente caiu ainda mais. E, para complicar, a maioria dessas empresas está tendo seus pedidos de empréstimo bancário negados.
E a situação não está restrita ao Brasil. Um estudo de especialistas do King's College London [Reino Unido] e da Australian National University [ANU – Austrália], o qual foi feito a partir de dados do Banco Mundial, revelou que a crise causada pelo coronavírus, e seu impacto na economia, pode levar os países em desenvolvimento a regredirem a um estágio de 30 anos atrás.
Estima-se que meio bilhão de pessoas já foram levadas à pobreza. Como diz um dos responsáveis pelo relatório, “a crise econômica será potencialmente ainda mais grave do que a crise da saúde”.
Tal estudo considera pobreza a vida com uma renda diária de até U$5,50 (aproximadamente R$28,80 – menos de um salário mínimo mensal). Tendo esse valor como patamar, o estudo prevê que, ao final da pandemia, haverá 3,9 bilhões de pessoas vivendo em estado de pobreza no mundo. Ou seja, se a estimativa se confirmar, um pouco mais da metade da população mundial viverá na pobreza.
Como indiquei acima, tais dados não são uma surpresa. Afinal, desde o início algumas vozes solitárias têm anunciado que as medidas que estão sendo impostas terão um custo altíssimo, talvez impagável.
Abordei esse problema no JCO, por exemplo, aqui:
Pensando no caso brasileiro, já são milhões de desempregados, o que nos leva a questionar a “intervenção horizontal” que foi adotada pela maioria de nossos prefeitos e governadores.
Aliás, sequer é plenamente convincente que tal intervenção seja realmente eficiente. Afinal, temos diversos especialistas recomendando, com boas razões médicas, uma “intervenção vertical”, ou seja, o isolamento apenas dos grupos de risco.
Qualquer uma dessas intervenções terá, certamente, um impacto na economia. Mas não seria o caso de pensarmos de maneira razoável e sopesarmos os efeitos de ambas as intervenções?
Até esse momento vejo muitos defendendo o isolamento desde suas confortáveis residências, com seus proventos garantidos e suas despensas fartamente abastecidas. Mas esses representam uma minoria. E quanto aos milhões que já perderam seus empregos? E quanto aos milhões que os irão perder? Essas vidas não contam? Vejam: fome, desespero e miséria também matam.
E, dada a queda vertiginosa na arrecadação de impostos (consequência direta do estancamento da atividade econômica), políticas de assistência social não poderão atender satisfatoriamente a todos os necessitados, os quais ficarão desamparados e incapazes de prover seus lares.
No entanto, dado que o isolamento e as suas consequentes colateralidades se tornaram um baluarte da esquerda, o que temos é sua defesa desde a grande mídia, universidades, judiciário, meio artístico, etc. Ou seja, aqueles universos paralelos e distantes da realidade se apegaram firmemente ao isolamento como meio de causar o caos social e econômico.
Não se enganem: Sua preocupação não é com a saúde pública (tampouco com o Bem Comum). Tanto é que, quando uma medicação (cloroquina ou sua associação com azitromicina) despontou como possível causa de resolução do problema de saúde causado pelo COVID-19, eis que a mesma esquerda se posicionou contra o tratamento cuja prescrição tem altíssimo potencial de sucesso e raríssima possibilidade de efeitos negativos (na África, africanos e missionários a vem usando por muitos anos – contra a malária -, tendo como efeito colateral quiça uma diarreia).
Portanto, não se iludam: para a esquerda “quanto pior, melhor”. Onde vemos uma tragédia, eles veem uma oportunidade. E isso é o que está ocorrendo nesse momento.
A história nos mostra que para a esquerda não importa quantos morram: O que importa é sua causa, qual seja, a destruição da civilização tal como a concebemos.
A história nos oferece inúmeros exemplos do que a mentalidade esquerdista é capaz, desde o “Holocausto ucraniano” (Holodomor), em que Stalin condenou a morte, por fome, 12 milhões de ucranianos, bem como o “Holodomor chinês”, em que Mao Tsé Tung causou (entre 1958 e 1962) a morte de aproximadamente 45 milhões de chineses (também por fome).
Esses são apenas dois exemplos, mas eles nos mostram que a esquerda está habituada a causar a morte por fome. E a “resistência” em adotar uma “intervenção vertical”, bem como a cloroquina ou sua associação com azitromicina, causará (em verdade já está causando) muita miséria desespero, fome e mortes.
Não obstante, tal como a esquerda costuma ignorar deliberadamente tanto o “Holocausto ucraniano” (Holodomor) quanto o “Holodomor chinês” (para não macular a imagem de seus “heróis”, Stalin e Mao), nesse momento ela ignora tanto a tragédia humanitária em curso quanto a calamidade ainda por vir.
Estamos, talvez, diante de outro crime de lesa humanidade, com proporções ainda desconhecidas (mas talvez maiores do que as dos crimes acima citados), um crime acobertado e usado politicamente de forma vil pela mentalidade esquerdista confortavelmente acomodada em nossas universidades, no meio artístico, na grande mídia, no judiciário, na política, etc.
Esperemos que, diferentemente do que ocorreu quanto ao “Holocausto ucraniano” (Holodomor) e ao “Holodomor chinês”, não nos apercebamos da tragédia apenas depois, por ocasião da contagem dos corpos.
Antecipemo-nos para evitar o cenário desesperador e trágico que já podemos entrever desde agora.
Carlos Adriano Ferraz. Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com estágio doutoral na State University of New York (SUNY). Foi Professor Visitante na Universidade Harvard (2010). Atualmente é professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Filosofia, no qual orienta dissertações e teses com foco em ética, filosofia política e filosofia do direito. Também é membro do movimento Docentes pela Liberdade (DPL), sendo atualmente Diretor do DPL/RS.7

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Pernambuco usa Cloroquina, mas alerta para incerteza de eficácia


Embora ainda não haja pesquisas que de fato comprovem a eficácia da Cloroquina e da Hidroxicloroquina no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus, o Ministério da Saúde distribuiu as substâncias para as secretarias estaduais do País acrescentarem em seus protocolos de medicação em quadros graves da doença.

Pernambuco recebeu dez mil unidades de Cloroquina, que foram repassadas para as unidades de saúde, e pode receber outras remessas, de acordo com o secretário Estadual de Saúde, André Longo. Ele disse ainda que o Lafepe (Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco), a depender de adaptações em sua estrutura, pode também produzir a substância futuramente, caso haja evidências mais sólidas em relação à eficácia.

Não se sabe, porém, quantas pessoas no Estado já fizeram uso desse fármaco em seu tratamento. “O Oswaldo Cruz atende a recomendação do MS para usar em casos mais graves, mas como é uma medicação que qualquer médico pode prescrever, algumas pessoas usam. O atendimento é multicêntrico, cada hospital criou o seu protocolo. Sei de alguns casos que utilizaram e foram a óbito, assim como outros casos que usaram e não foram a óbito. Mas o quantitativo é muito pequeno para se chegar a uma conclusão se tem ou não efeito”, explicou o chefe do Departamento de Infectologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, Demetrius Montenegro.

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Brasil vai receber matéria-prima para hidroxicloroquina, diz Bolsonaro
Fiocruz divulga possível eficácia de medicamento contra Covid-19


O HUOC é a unidade de referência no tratamento de pacientes com a Covid-19 no Estado e participa, inclusive, de um estudo global da Organização Mundial de Saúde (OMS), coordenado no Brasil pela Fiocruz no Rio de Janeiro. "A ideia é saber se a Cloroquina vai ser eficiente, se haverá diferença entre pacientes com casos graves e aqueles com sintomas mais leves. Nesse estudo são usadas outras medicações antivirais também. Na China, por exemplo, foi utilizado Lopinavir, que é usado por pessoas que têm HIV”, disse Montenegro.

"O grande problema hoje é em relação à discórdia entre os médicos e pontos de vista diferentes. Temos pessoas que defendem com unhas e dentes a utilização independente do estado crítico ou não de saúde (do paciente). Cheguei até a ouvir sobre uso profilático. E é preciso muito cuidado. Os trabalhos feitos em cima dessas medicações foram basicamente em pessoas com estado de gravidade maior. Não se tem, do ponto de vista científico, um fundamento real para utilizar (a medicação) em qualquer pessoa independente da gravidade da doença. Algumas orientações internacionais que indicavam o uso depois voltaram atrás. Então, existe muita dúvida em relação ao uso dessa medicação em pacientes com Covid”, completou. Folha PE

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