quinta-feira, 30 de outubro de 2025
Pesquisa: Segurança piorou no governo Lula para 45,8% e melhorou só para 17,2% dos brasileiros
Diário do Poder
O Instituto Paraná Pesquisas divulgou um levantamento nesta quarta-feira (29), onde mostra que 45,8% dos brasileiros consideram que a segurança pública piorou diante do governo do presidente Lula (PT).
Em contrapartida, 33,9% afirmam que o cenário do crime permaneceu igual e somente 17,2% acreditam que houve uma melhora. 3,1% não souberam ou não opinaram.
Situação da segurança pública no Brasil – Governo Lula
- Piorou: 45,8%
- Permaneceu igual: 33,9%
- Melhorou: 17,2%
- Não sabem/não opinaram: 3,1%
Foram ouvidas 2.020 pessoas em todo o país entre os dias 21 e 24 de outubro — portanto, antes da realização da operação policial mais letal da história do Rio de Janeiro, na terça-feira (29). A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Megaoperação no Rio
A Operação Contenção, realizada nesta terça-feira (28) se tornou a mais letal da história do estado do Rio de Janeiro, totalizando por ora, 64 mortos. O saldo final incluiu 60 suspeitos de crimes e 4 policiais mortos (dois policiais civis e dois policiais militares do Bope).
Além das fatalidades, 81 pessoas foram presas, incluindo Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como Belão, que é apontado como o operador financeiro do CV no Complexo da Penha e braço direito do chefe do Comando Vermelho, Edgar Alves de Andrade, vulgo “Doca” ou “Urso”.
A operação resultou na retenção de 93 fuzis, um número que superou os balanços mensais de apreensão dessa arma em quase todos os meses do ano, ficando próximo do recorde histórico.
ADPF 635: STF contribuiu para cenário de caos na segurança pública do Rio de Janeiro
A política de não intervenção nas favelas, adotada pelo ex-governador do estado Leonel Brizola na década de 80, impediu a realização de operações policiais nesses locais, o que aumentou o abismo entre o Estado e as comunidades e permitiu que o Comando Vermelho – e, posteriormente, outras facções – assumisse o controle.
Mas a partir de 2020, uma política semelhante – desta vez vinda não do governo estadual, responsável pela gestão da segurança pública, mas do Judiciário – beneficiou as facções de formas sem precedentes, criando ambientes severamente mais hostis à entrada das forças de segurança.
Por meio da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, conhecida como “ADPF das Favelas”, o STF impôs uma série de restrições ao ingresso das forças policiais nas comunidades do Rio de Janeiro entre junho de 2020 e abril deste ano – reeditando, na prática, a política de Brizola.
O relator da “ADPF das Favelas” foi Edson Fachin. Segundo especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo, as restrições impostas pelo ministro à atuação das polícias dentro das comunidades permitiram que lideranças do narcotráfico fortalecessem e ampliassem suas posições, principalmente por meio da instalação de milhares de barricadas para impedir o avanço de viaturas.
Os grupos criminosos também aumentaram seus arsenais de guerra e até mesmo passaram a abrigar traficantes de outros estados, que viam os morros fluminenses como refúgios seguros para continuar comandando o crime em seus estados de origem.
O fortalecimento do crime organizado, em proporções jamais vistas, nos anos em que as restrições vigoraram contribuiu para um fluxo migratório negativo inédito na história do estado. O Rio de Janeiro registrou, pela primeira vez desde o início da série histórica em 1991, mais moradores saindo do que entrando no estado. Dados do Censo Demográfico divulgados em junho pelo IBGE revelaram um saldo migratório negativo de -165.360 pessoas entre 2017 e 2022.
Polícias do Rio de Janeiro atribuem cenário de guerra à interferência do STF
Uma publicação nas redes sociais feita na noite desta terça-feira (28), compartilhada pelos perfis oficiais da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ); da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), que também integra a Polícia Civil; e do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar do estado, lamentou o assassinato dos quatro policiais durante os confrontos e, sem citar diretamente o STF, atribuiu à Corte a responsabilidade pelo cenário de guerra.
“Hoje o Estado mostrou força. Mostrou que entra onde quiser, a hora que quiser, e enfrenta o crime com superioridade de inteligência, técnica e armamento. Mas a coragem tem um preço: policiais tombaram no cumprimento do dever. Homens que saíram de casa para proteger vidas e voltam em silêncio. Heróis, vítimas da covardia do crime e da omissão de quem deveria fortalecer o Estado”, diz o texto.
“Essa tragédia tem causa: anos de restrições às operações policiais. Anos em que o Estado foi amarrado enquanto o crime se armava, enquanto decisões distantes da realidade deram espaço para facções se tornarem exércitos de terroristas”, afirma a publicação, que já soma quase 7 milhões de visualizações.
Fachin se esquivou de responsabilidade por efeitos negativos da ADPF 635
Desde o início das restrições, Fachin sempre negou de forma veemente que as interferências do Supremo na política de segurança do Rio de Janeiro tivessem gerado efeitos negativos.
Em fevereiro de 2022, durante sessão da Corte sobre a ADPF 635, o ministro chegou a interromper uma fala do colega Nunes Marques quando este apresentava impactos negativos das restrições. Fachin classificou as falas do colega como “ilações”.
“Me causa muita preocupação as notícias que chegam até nós, ministros desta Corte, do que eventualmente pode ter ocorrido neste período em que as operações foram obstadas”, dizia Nunes Marques, quando Fachin o interrompeu: “Perdoe pela interrupção, mas é preciso ter muita cautela para fazer ilações”, bradou o ministro.
No julgamento definitivo da “ADPF das Favelas”, que iniciou em janeiro deste ano, o ministro relator votou para manter indefinidamente todas as restrições às forças de segurança do estado. Outros membros do STF reagiram à decisão, e a sessão foi suspensa. Dois meses depois, o julgamento da ação foi concluído, com Fachin sendo contrariado e a maioria das restrições derrubada pelo colegiado.
Ao longo do processo, Fachin chegou a propor até mesmo a quebra de sigilo de todos os protocolos da atuação policial no estado, sendo seguido por Rosa Weber, Luis Roberto Barroso e Cármen Lúcia. Os demais ministros, no entanto, vetaram essa medida argumentando que poderia comprometer a própria eficácia da ação das forças de segurança e colocar em risco os agentes.
ADPF 635 gerou recorde de letalidade em confrontos
Após as restrições impostas pelo STF, os confrontos entre policiais e criminosos se tornaram mais violentos e alcançaram números recordes de letalidade. Dos dez confrontos com maior letalidade na história do estado, sete ocorreram a partir de 2020, com o início da “ADPF das Favelas”.
Isso se deve ao fortalecimento das facções, que resultou em um grau de resistência muito mais severo ao defenderem seus territórios das forças policiais e de facções rivais.
“O tráfico se fortaleceu porque quando não há ações da polícia, o resultado é o incremento no número de armas em poder das facções e a ampliação dos seus territórios. Eles se aproveitaram da inércia do Estado para agir. Essa decisão do STF vai contra tudo aquilo que se estuda e se pratica com relação à segurança pública”, disse Rogério Greco, especialista em segurança pública e crime organizado e pós-doutor em Direito, à Gazeta do Povo em reportagem de 2023.
Impactos das restrições impostas pelo STF durará anos, diz procurador
Para Marcelo Rocha Monteiro, procurador de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), ao longo dos cinco anos em que vigoraram os efeitos da ADPF 635, o Supremo “assumiu a função de Secretaria de Segurança do Rio, estabelecendo quando e onde a polícia deveria realizar operações de repressão ao crime nas mais de 1.400 comunidades dominadas por tráfico e milícia”.
“Agora [desde o julgamento, concluído em abril], o Supremo lembrou que há separação de poderes. Mas os moradores do Rio, sobretudo os mais humildes, passarão anos pagando o preço desse equívoco – vítimas do aumento da criminalidade gerado pela catastrófica ADPF 635”, declara.
Segundo Monteiro, somente a principal facção do Rio de Janeiro, o Comando Vermelho, expandiu seu território em 25% durante a vigência das restrições. Já as operações policiais foram reduzidas em 60%.
Moraes dá 24h para PGR se manifestar sobre abuso de direitos humanos no Rio de Janeiro
Ainda nesta terça-feira, enquanto os confrontos ocorriam, o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), vinculado ao governo federal, apresentou ao STF pedido para que o governo do Rio de Janeiro apresente uma série de informações sobre a operação nos complexos do Alemão e da Penha.
O CNDH também solicitou “medidas complementares e urgentes de monitoramento e fiscalização quanto ao cumprimento das determinações estabelecidas no acórdão da ADPF 635 em especial diante de mais um episódio de letalidade policial ocorrido no estado do Rio de Janeiro”.
O ministro Alexandre de Moraes direcionou a solicitação à Procuradoria-Geral da República (PGR), que deve se manifestar sobre a petição e “eventuais diligências complementares”. O pedido tramita na ADPF 635, que mesmo com o julgamento concluído, segue aberta.
Curaçá: Agente tem carro crivado de bala e consegue escapar ileso
Polícia Federal destrói 286 mil pés de maconha no Sertão de Pernambuco
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
Criminosos que mataram mulher próximo ao presídio de Petrolina (PE) praticaram o crime por engano, afirma delegado
Sem água nas torneiras, petrolinenses bloqueiam trecho da Estrada da Banana
Homem suspeito de homicídio é preso após crime próximo ao Mercado do Produtor
Pernambuco Petrolina5º BPM realiza ação educativa e espiritual na Casa Geriátrica de Petrolina dentro da Operação Virtude
Confira as vagas de trabalho nesta quarta-feira (29), em Petrolina-PE
terça-feira, 28 de outubro de 2025
Sobe para 64 número de mortos em operação contra o Comando Vermelho no Rio; a mais letal da história do estado
JC Online
O governo do Rio de Janeiro confirmou, nesta terça-feira (28), que ao menos 64 pessoas morreram durante a Operação Contenção, deflagrada nas comunidades dos complexos da Penha e do Alemão.
A ação tem como objetivo combater a expansão territorial do Comando Vermelho.
Detalhes da operação e vítimas
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, entre as vítimas estão quatro policiais, sendo dois civis e dois militares, além de civis e suspeitos de envolvimento com o tráfico.
A operação prendeu 81 pessoas e apreendeu 31 fuzis. A ofensiva mobilizou cerca de 2.500 agentes das polícias Civil e Militar, com apoio de helicópteros, drones, 32 veículos blindados e 12 máquinas de demolição.
Drones usados por criminosos
O uso de drones por criminosos, lançando bombas contra as equipes e moradores, foi confirmado pelo governo estadual.
“Essa operação tem muito pouco a ver com segurança pública. Já é uma questão de defesa do Estado. O Rio está sozinho nessa luta contra o crime organizado”, afirmou o governador Cláudio Castro (PL), ao cobrar mais integração com o governo federal.
Cumprimento de mandados
As forças de segurança tentam cumprir 69 mandados de prisão em 180 endereços. Entre os presos, está um suposto líder do Comando Vermelho acusado de chefiar a guerra do Chapadão.
A Promotoria já denunciou 67 pessoas por associação para o tráfico e três por tortura.
Durante a ação, barricadas foram erguidas por criminosos e moradores relataram tiroteios intensos e dificuldade para circular.
Na Vila Cruzeiro, motos foram proibidas e acessos à favela foram ocupados por blindados. Unidades de saúde na região suspenderam atendimentos externos por segurança.
Araripina: Homem vai entregar comida em casa apontada como ponto de tráfico de drogas e é esfaqueado
De acordo com informações da PM, no local, constatou-se que a vítima havia sido lesionada por arma branca. Segundo relato, a vítima teria ido entregar comida em uma casa apontada como ponto de tráfico de drogas, onde ocorreu um desentendimento.
Ainda segundo a polícia, dois suspeitos a perseguiram e a atingiram com golpes de faca, mesmo após ela tentar se refugiar em outra residência.
A vítima sofreu ferimentos no abdômen, clavícula e face. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Araripina para as medidas cabíveis.
Ciro Nogueira ironiza baixo desempenho de Lula com mídia favorável
Diário do Poder
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) ironizou o desempenho de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em nova pesquisa de intenção de voto para o segundo turno da eleição presidencial.

Em publicação no X (antigo Twitter), Ciro afirmou que, mesmo no auge da popularidade e com a imprensa favorável, “Lula voa mas é um bimotor. Basta surgir um jato da oposição para olhá-lo de cima”.

Segundo levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (27), o presidente aparece tecnicamente empatado com os principais nomes da direita:
- Lula 44,9% x 41,6% Jair Bolsonaro
- Lula 44,7% x 41,6% Michelle Bolsonaro
- Lula 44,9% x 40,9% Tarcísio de Freitas
- Lula 46,7% x 37% Flávio Bolsonaro
Daniel Alves é filmado pregando em igreja evangélica na Espanha: “Pacto com Deus”
“É preciso ter fé. Eu sou uma prova disso, porque aquilo o que Deus promete é o que Deus cumpre”, afirmou o ex-atleta, em espanhol, ressaltando ter feito “um pacto com Deus”.
Daniel Alves foi absolvido da condenação por estupro em março deste ano. No início de outubro, a modelo espanhola Joana Sanz, esposa dele, anunciou o nascimento do filho do casal. O casal segue morando no país. (Fonte: g1-BA)
Veja as vagas de trabalho nesta terça-feira (28), em Petrolina-PE
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
Tragédia: Grave acidente envolvendo carreta mata criança de 2 anos em Abaré-BA; uma mulher e outra criança ficam feridas
Conta de luz na bandeira vermelha, a mais cara, já se estende por 5 meses seguidos
Motorista morre após passar mal e perder controle do veículo no José e Maria
Mais um caminhão ‘cegonha’ viola proibição e entala em descida da ponte
5°BPM apreende drogas no bairro Jardim São Paulo em Petrolina (PE)
Petrolina (PE): Polícia Militar apreende maconha e cocaína no bairro João de Deus
STF ultrapassa o limite entre julgar e legislar; nenhuma democracia sobrevive quando a opinião depende de sentenças e licenças
Editorial / Estadão
O Supremo Tribunal Federal (STF) transformou o julgamento do “núcleo da desinformação” da trama golpista em algo maior do que o destino de sete réus. Converteu-o num marco simbólico da sua própria mutação: o tribunal que nasceu para guardar a Constituição agora a reescreve, dia após dia, em sentenças que confundem convicção moral com norma jurídica. Em nome da defesa da democracia, o STF a desgasta por dentro. A criação do crime de “desinformação” foi apenas a mais recente das iniciativas do STF estranhas ao Estado Democrático de Direito.
Ao tipificar a “propagação de mentiras”, o Supremo substituiu o Congresso e violou o princípio da legalidade – segundo o qual ninguém pode ser punido por crime não previsto em lei. “Todos os que insistem em desinformação”, ameaçou Alexandre de Moraes, “devem saber, ficar atentos já com esse precedente do STF”. A Constituição, que deveria ser um aparato para conter o arbítrio, passou a ser manipulada como um instrumento para praticá-lo. A Corte, ao invés de julgar conforme as leis, passou a produzi-las ao sabor de humores políticos.
O Direito Penal tornou-se um produto da ocasião nas mãos do Supremo. O ministro Flávio Dino, por exemplo, equiparou fake news a “violência gravíssima”, com efeitos “semelhantes a uma facada ou a um tiro”. Moraes afirma que “atacar” a Justiça Eleitoral “é crime tipificado”, sem indicar o artigo. Enquanto presidia a Corte, o agora ex-ministro Luís Roberto Barroso afirmava que “no Brasil não existe censura”, enquanto cidadãos eram intimidados e veículos de imprensa, calados. A retórica da virtude virou salvo-conduto para o arbítrio.
O julgamento do “núcleo da desinformação” não é um ponto fora da curva: é o ápice de uma escalada. Desde 2019, quando o STF instaurou o interminável inquérito das fake news, a Corte vem acumulando poderes sem controle. Primeiro veio a censura à revista Crusoé, depois seguiram-se – de motu proprio – as prisões preventivas, os bloqueios de contas, as remoções sumárias de postagens. A imunidade parlamentar virou letra morta. Em 2024, o Supremo bloqueou a rede X e ameaçou todos os brasileiros com multas caso a acessassem. Em 2025, reescreveu o Marco Civil da Internet, impondo às plataformas o “dever de cuidado”: a censura virou política pública, terceirizada à iniciativa privada. Agora, com o crime de “desinformação”, o círculo se fecha – a crítica passou a ser matéria penal.
A metástase já se espalha. O exemplo vem de cima, e os “guardas da esquina” aprenderam depressa. O humorista Léo Lins foi condenado por contar piadas. Uma magistrada do Rio de Janeiro ordenou a supressão de reportagem de O Antagonista que expunha informações sobre um colega que rejeitou um pedido de prisão preventiva de um criminoso reincidente. No Rio Grande do Sul, a jornalista Rosane de Oliveira foi condenada a pagar R$ 600 mil por divulgar dados públicos sobre o salário de uma desembargadora. A toga, que deveria simbolizar a prudência, virou farda de patrulha moral e blindagem corporativista.
Os ministros parecem imunes ao espelho. Cármen Lúcia, que em 2015 proclamou orgulhosamente que “o cala-boca já morreu”, justificou em 2022 a censura a um documentário como “situação excepcionalíssima”. Moraes cria, investiga e julga os crimes que lhe vêm à cabeça; Flávio Dino transforma a indignação em hermenêutica jurídica.
Ao definir o que pode ou não pode ser dito, o STF assume o poder mais tentador e perigoso de todos: o poder de calar. Nenhuma democracia sobrevive quando a opinião depende de sentenças e licenças, e nenhum cidadão é livre quando o medo se torna a gramática do debate público. A autocensura é a mordaça mais eficiente – e a mais covarde.
A ofensiva do STF contra a liberdade de expressão pode não ter se dado pela via da violência, mas decisões judiciais, convicções pessoais e a crença de que preservar a democracia justificaria restringi-la não são menos prejudiciais ao Estado Democrático de Direito. O tribunal que se proclama guardião da liberdade é hoje seu algoz mais ativo – e, como todo poder que se imagina virtuoso, não percebe que já se tornou o oposto do que dizia defender.
Confira as vagas de trabalho nesta segunda-feira (27), em Petrolina
domingo, 26 de outubro de 2025
Moradores denunciam acúmulo de lixo e poeira no Antônio Cassimiro
Homem com mandado de prisão por homicídio é preso em Petrolina
De acordo com informações da PM, o suspeito era procurado pela Justiça da 1ª Vara da Comarca de Arcoverde (PE), onde responde por homicídio. Após ser localizado, ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil, onde permanece à disposição da Justiça.
Lula e Trump se reúnem na Malásia em meio ao tarifaço
CNN
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o líder americano Donald Trump se encontram neste domingo (26) em Kuala Lumpur, na Malásia.
O líder americano disse que ambas as partes devem trabalhar em acordos “bons para os países” e destacou respeito por Lula.
“É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. É um grande país e eles estão indo muito bem até onde eu sei”, disse ele.
Em uma rápida declaração à imprensa, o presidente dos EUA disse: “Vamos chegar a uma conclusão rápida sobre tarifas”.
Ao ser questionado sobre a relação com Jair Bolsonaro (PL), Trump disse que sempre teve uma boa relação com o ex-presidente, mas que o tema não seria tratado na reunião com Lula.
“Sempre gostei dele. Me sinto muito mal pelo que aconteceu com ele. Sempre achei que ele era um cara honesto, mas ele já passou por muita coisa, já passou por muita coisa”, disse Trump.
Lula disse que tinha uma “longa pauta” a ser tratada com Trump acrescentando que estava otimista com a possibilidade de Brasil e EUA avançarem na manutenção da relação “mais civilizada possível”.
Essa foi a primeira reunião presencial agendada entre os dois presidentes e durou em torno de 50 minutos.
Lula e Trump estão na Malásia para participar da 47ª reunião de cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático).
Salgueiro: Motociclista morre após perder o controle e tombar na BR-232
Onda de violência na capital do Maranhão deixa mortos e paralisa escolas e universidades
Os episódios se concentram principalmente na Cidade Operária, área de forte presença de grupos rivais. Tiros em sequência, tentativas de execução e ataques em via pública se tornaram rotina desde o início da semana, obrigando escolas, universidades e comércios a suspenderem as atividades. As informações são do portal Infomoney.
Entre as vítimas estão jovens de 17 a 26 anos, além de homens adultos. Os crimes seguem o mesmo padrão: disparos à queima-roupa feitos por ocupantes de veículos em movimento. Em alguns casos, as autoridades investigam se os ataques foram represálias diretas entre grupos que disputam pontos de tráfico.
Na terça-feira (21), um ataque a tiros deixou um jovem morto e outras cinco pessoas feridas, entre elas um adolescente de 13 anos. O grupo estava na frente de um comércio quando foi surpreendido por homens armados que fugiram em direção à Cidade Olímpica.
A escalada da violência paralisou parte da rede de ensino. Ao todo, 14 escolas estaduais e sete municipais interromperam as aulas, além de instituições como o Instituto Federal do Maranhão (IFMA), a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). A retomada completa está prevista apenas para a próxima semana.
sexta-feira, 24 de outubro de 2025
Motoristas enfrentam congestionamento diário em rua do Centro de Juazeiro
Transparência Internacional reage a ataques de Gilmar Mendes
Trump confirma operações terrestres contra cartéis
Câmara aprova projeto que limita poder individual de ministros do STF
Lula diz que “traficantes são vítimas dos usuários também”
Na ocasião, o petista criticava as ações do governo de Donald Trump contra o tráfico internacional de drogas. Para ele, o americano deveria cuidar dos usuários em vez de enviar as Forças Armadas por terra, ar ou mar.
– É muito melhor os Estados Unidos se disporem a conversar com a polícia dos outros países, com o Ministério da Justiça de cada país, para a gente fazer uma coisa conjunta. Porque se a moda pega, cada um acha que pode invadir o território do outro para fazer o que quer, onde é que vai surgir a palavra respeitabilidade da soberania dos países? É ruim. Então, eu pretendo discutir esses assuntos com o presidente Trump, se ele colocar na mesa – afirmou.
Logo depois, o petista explanou a sua “tese” sobre a relação de sustentação entre traficantes e dependentes químicos.
– Toda vez que a gente fala de combater as drogas, possivelmente fosse mais fácil a gente combater os nossos viciados internamente. Os usuários são responsáveis pelos traficantes que são vítimas dos usuários também. Você tem uma troca de gente que vende porque tem gente que compra, de gente que compra porque tem gente que vende – disse.
Petrolina: Trechos em interdição afetam o trânsito de Petrolina neste fim de semana
Vários bairros de Petrolina ficam sem água nesta sexta-feira (24); veja a lista
Veja as vagas de trabalho nesta sexta-feira (24), em Petrolina-PE
quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Autoescolas realizam protesto no Recife contra novas regras da CNH
A manifestação é organizada pelo Sindicato dos Centros de Formação de Condutores de Pernambuco (SindCFC-PE) e pelo Sindicato dos Trabalhadores, Diretores e Instrutores de Autoescolas e Centros de Formação de Condutores do Estado (SINTRAINSTRU-PE). As informações são do portal FolhaPE.
Defesa da categoria
O ato busca chamar a atenção do Governo Federal e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a importância de manter o processo de formação de condutores sob orientação profissional.
As entidades defendem a criação de um grupo de trabalho junto à Secretaria de Relações Institucionais para discutir medidas de modernização e desburocratização do setor, sem comprometer a segurança no trânsito nem os milhares de empregos gerados pelas autoescolas.
De acordo com o presidente do SindCFC-PE, Ygor Valença, o segmento vem sendo injustamente responsabilizado pelos altos índices de acidentes de trânsito no país. “Todos sabemos que esses números decorrem da falta de fiscalização e da ausência de normas claras e eficazes, e não do trabalho dos CFCs”, destacou.
Roteiro do protesto
A concentração está marcada para as 10h, na avenida Agamenon Magalhães, em frente à Fábrica Tacaruna, no bairro de Campo Grande, na Zona Norte da capital pernambucana, ocupando duas faixas de rolamento.
O percurso seguirá com sentido ao Viaduto Joana Bezerra e indo até o Polo Pina, na Zona Sul do Recife. Em seguida, vai retornar pela mesma via até o antigo Bompreço do Parque Amorim, no bairro Boa Vista, no centro da cidade.
Depois segue pela Rua da Soledade e Avenida Conde da Boa Vista, também no bairro da Boa Vista, com encerramento previsto para as 13h, nas proximidades da Praça da República, em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
Durante todo o trajeto, o movimento garante que não haverá bloqueio total das vias, mantendo a fluidez parcial do trânsito e o respeito às orientações das autoridades de segurança.
Mobilização pacífica
De acordo com o sindicato, o caráter do protesto é ordeiro, com objetivo de alertar autoridades e a sociedade sobre os impactos sociais e econômicos das propostas de flexibilização para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Segundo os organizadores, a medida ameaça a qualidade da formação de novos condutores, além de colocar em risco milhares de empregos e a segurança viária em todo o país.
quarta-feira, 22 de outubro de 2025
Menino de 9 anos morre após ser atropelado por caminhão-pipa em Belém do São Francisco
Blog do Chico Gomes
Um menino de 9 anos, identificado como Lucas, morreu no começo da tarde desta quarta-feira, 22, depois de ser atropelado por um caminhão-pipa na comunidade conhecida como ‘Casinhas’, em Belém do São Francisco. Ele estava andando de bicicleta quando o trágico fato aconteceu.
Segundo informações do blog Sertão Notícias, o motorista abandonou o veículo e fugiu do local, mas a Polícia Militar se dirigiu ao endereço e já está colhendo todas as informações necessárias no sentido de identificar o homem estava conduzindo o pipa.
Os policiais isolaram a área do atropelamento e acionaram agentes do Instituto de Criminalística (IC), que fizeram a perícia inicial, encaminhando o corpo do garoto ao Instituto Médico Legal (IML) de Petrolina. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Belém do São Francisco.
Operação da PCBA prende suspeitos de homicídio em Juazeiro-BA
Há vagas de trabalho nesta quarta-feira (22), em Petrolina-PE
Homem com mandado de prisão por homicídio é preso no Maria Tereza
Um homem foi preso na tarde de quarta-feira (29) no Perímetro Irrigado Maria Tereza, Zona Rural de Petrolina. A ação fez parte d...
