segunda-feira, 21 de julho de 2025
domingo, 20 de julho de 2025
Dois homens ficam feridos após carro capotar no Maria Tereza
sábado, 19 de julho de 2025
Polícia Militar prende suspeito por porte ilegal de arma de fogo e recupera motocicleta roubada em Izacolândia
Trânsito de Petrolina sofrerá interdições temporárias neste domingo (20)
sexta-feira, 18 de julho de 2025
Bolsonaro é alvo de operação da Polícia Federal
“Pare de atacar oponentes políticos”, diz Trump em carta direcionada ao Brasil
Diário do Poder
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou carta aberta de apoio ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, após diversas manifestações de apoio desde antes da decisão de impor tarifas de 50% a produtos brasileiros.
A carta foi publicada por Bolsonaro na rede social ‘X’ algumas horas após ser veiculada a entrevista de Lula (PT) à CNN americana. Veja a íntegra da carta e a tradução abaixo.
No texto com assinatura de próprio punho, o americano afirma testemunhar o “terrível tratamento” recebido por Bolsonaro e que também não se surpreende ao ver Bolsonaro “liderando nas pesquisas”.
“Compartilho seu compromisso de ouvir a voz do povo e estou muito preocupado com os ataques à liberdade de expressão”, disse Trump, que confirma ter se manifestado contra o avanço da censura no Brasil através de falas públicas e também com a decisão de impor barreiras tarifárias de 50%.
O presidente americano encerra sua carta de apoio ao brasileiro dizendo esperar que o governo brasileiro pare de atacar oponentes políticos, mude de rumo e “ponha fim ao seu ridículo regime de censura”. E avisa: “Estarei acompanhando de perto“.
Tradução da carta de Donald Trump:
Tenho testemunhado o terrível tratamento que você está recebendo nas mãos de um sistema injusto voltado contra você. Este julgamento deve terminar imediatamente! Não me surpreende vê-lo liderando nas pesquisas; você foi um líder altamente respeitado e forte que serviu bem ao seu país.
Compartilho seu compromisso de ouvir a voz do povo e estou muito preocupado com os ataques à liberdade de expressão — tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos — vindos do atual governo. Manifestei veementemente minha desaprovação, tanto publicamente quanto por meio de nossa política tarifária.
Espero sinceramente que o Governo do Brasil mude de rumo, pare de atacar oponentes políticos e ponha fim ao seu ridículo regime de censura. Estarei acompanhando de perto
Veja as vagas de trabalho para esta sexta-feira (18), em Petrolina-PE
Assalto a farmácia é registrado no centro de Juazeiro-BA
quinta-feira, 17 de julho de 2025
Operação Capulus cumpre mandados contra o tráfico de drogas em nove cidades de Pernambuco
Governo Lula põe em sigilo R$ 2,5 bilhões pagos em honorários na AGU
Estadão
O governo Lula (PT) omitiu durante oito meses informações sobre a distribuição bilionária de honorários advocatícios pagos aos integrantes das três carreiras que compõem a Advocacia-Geral da União (AGU). Os dados pararam de ser publicados em novembro passado e só voltaram a ser atualizados nesta quarta-feira (16), após questionamentos da reportagem.
Desde dezembro passado, esses honorários somam R$ 2,5 bilhões. Os dados publicados no Portal da Transparência só vão até maio deste ano.
Como servidor de carreira da AGU desde 2006, o chefe da AGU, o ministro Jorge Messias, tem direito aos honorários advocatícios. Na última rodada de dados publicados pelo Portal da Transparência, referentes ao mês de maio de 2025, Messias recebeu R$ 21.096,23 em honorários.
Ou seja, sob Jorge Messias, a AGU manteve em sigilo durante meses os pagamentos recebidos pelo próprio ministro. Até então, os dados eram divulgados mensalmente.
A interrupção da divulgação das informações também contraria o discurso de campanha de Lula nas eleições de 2022. Na ocasião, o petista afirmou que faria um “revogaço” dos sigilos impostos na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
No último mês disponível no Portal da Transparência até então, ou seja, outubro de 2024, 33 pessoas receberam mais de R$ 100 mil em honorários. Um servidor, Marcos da Rocha, recebeu R$ 517.008,39. Outra, Maria da Conceição Carvalho do Prado, recebeu R$ 496.278,49.
Em maio deste ano, o maior pagamento foi a uma servidora chamada Regina Lucia Lopes Jaguaribe Haguette, no valor de R$ 478.701,19.
Além dos honorários em si, uma mudança recente nas regras também contribuiu para a elevação dos rendimentos dos integrantes da AGU: o pagamento do terço adicional de férias passou a considerar também o montante recebido em honorários. Ou seja, para fins de terço de férias, os honorários são parte do salário.
O sigilo imposto pela AGU na gestão de Jorge Messias coincide com a adoção da bandeira contra os supersalários pelo governo Lula (PT).
Nesta semana, a bancada petista na Câmara apresentou um projeto de lei para coibir a multiplicação dos “penduricalhos”, adicionais que inflam os rendimentos de alguns servidores públicos, principalmente no Judiciário. Recentemente, a deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP) viralizou nas redes sociais com um vídeo sobre o tema.
No discurso, governo defende cortar supersalários
A distribuição elevada de honorários sigilosos na AGU coincide também com um momento de dificuldade, da parte do governo, para equilibrar as contas públicas.
A última crise a atingir o governo Lula (PT) seu deu por conta da derrubada, no Congresso, de um decreto presidencial que pretendia elevar as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).O assunto foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF), e é uma das apostas do ministro Fernando Haddad (Fazenda) para fechar as contas deste ano.
Os honorários dos advogados da União são distribuídos pelo Conselho Curador dos Honorários Advocatícios (CCHA), uma entidade sem fins lucrativos criada por lei e vinculada à AGU. No ano passado, o CCHA recebeu R$ 3,84 bilhões. Desde fevereiro de 2017, recebeu R$ 15,8 bilhões da União.
Honorários são uma espécie de prêmio pago aos advogados quando vencem uma ação judicial – neste caso, trata-se de processos nos quais a União era parte, representada por um advogado público da AGU. O valor é rateado entre os cerca de 8 mil integrantes das carreiras da AGU, inclusive aposentados.
Procurado, o CCHA disse que a publicação das informações parou de ser feita por “incompatibilidades técnicas” entre os sistemas da entidade e da Controladoria-Geral da União (CGU), que mantém o Portal da Transparência.
Disse ainda que os dados “já foram enviados” e que CGU e CCHA estão trabalhando para “viabilizar a correta publicação das informações, o que deve acontecer nos próximos dias” (leia mais abaixo). A entidade não deu prazo para voltar a publicar as informações.
À coluna, Messias disse que determinou à própria AGU que passe a publicar os valores dos honorários, enquanto os montantes não estiverem disponíveis no Portal da Transparência. “Não podemos aceitar não ter transparência”, disse ele.
No entanto, até o momento, as informações não estão disponíveis no site do órgão. A página da AGU na internet até inclui uma aba sobre os honorários advocatícios, mas o link direciona para a página inicial do Portal da Transparência, onde os dados pararam de ser publicados em dezembro.
AGU: Informações estão com CCHA
Procurada, a AGU disse que a publicação das informações sobre os honorários advocatícios é “de responsabilidade exclusiva do CCHA” e que informações pessoais de Jorge Messias e de outros membros da AGU devem “ser consultadas diretamente no Portal da Transparência”.
Fábrica em Manaus (AM) demite 800 trabalhadores após queda nas vendas em 2025
quarta-feira, 16 de julho de 2025
Embaixada dos EUA ironiza STF e chama corte de ‘Tribunal de Moraes’
Governo Trump aciona Seção 301 e abre investigação formal contra o Brasil
“O presidente Trump iniciou uma investigação da Seção 301 sobre os ataques do Brasil às empresas de mídia social americanas, bem como outras práticas comerciais desleais”, informou o comunicado oficial do USTR no X (antigo Twitter).
A Seção 301 é um mecanismo previsto na Lei de Comércio dos EUA de 1974 que permite ao país investigar e adotar medidas unilaterais contra nações que pratiquem ações comerciais consideradas injustas ou discriminatórias contra interesses americanos. A ferramenta já foi amplamente usada por Trump contra a China durante seu mandato anterior, resultando em duras sanções.
Segundo o anúncio, a investigação buscará apurar restrições impostas pelo governo brasileiro e pelo Judiciário a empresas como Google, Meta e X (antigo Twitter), especialmente diante das ordens de bloqueio e censura a perfis conservadores, críticas políticas e conteúdos relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Liberdade de expressão como bandeira
A ofensiva americana ocorre em meio à crescente tensão entre o Brasil e os Estados Unidos, após Trump ter chamado de “caça às bruxas” os processos conduzidos pelo Supremo Tribunal Federal contra Bolsonaro. O republicano tem criticado abertamente o que chama de autoritarismo judicial no Brasil e prometeu proteger empresas americanas da interferência de governos estrangeiros.
“Estamos vendo o mesmo tipo de perseguição no Brasil que tentaram fazer comigo. Agora estão tentando calar empresas americanas e silenciar o povo brasileiro. Isso vai ter consequências”, disse Trump recentemente, em declaração à imprensa.
Possíveis consequências
Caso a investigação conclua que o Brasil adotou práticas desleais, os Estados Unidos podem impor tarifas comerciais, barreiras a produtos brasileiros ou até sanções tecnológicas. A medida é vista como um alerta direto ao governo Lula e uma tentativa de conter o avanço de políticas consideradas hostis ao ambiente digital livre e ao setor privado americano.
Reprovação de Lula continua alta aponta pesquisa AtlasIntel
A pesquisa ouviu 2.841 eleitores entre os dias 11 e 13 de julho e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. Foi a primeira vez que não houveram eleitores que não sabiam responder.
Veja os resultados:
Desaprova: 50,3% (44,9% em julho de 2024)
Aprova: 49,9% (44,9% em julho de 2024)
Não sabe: 0% (4,8% em julho de 2024)
Avaliação do Governo Lula:
Ruim/Péssimo: 49,4%
Ótimo/Bom: 43,4%
Regular: 7,2%
Otan alerta Lula sobre tarifas secundárias de Trump contra a Rússia: “Telefone para o Putin”
Veja as vagas de trabalho para esta quarta-feira (16), em Petrolina-PE
Crime de maus-tratos contra duas crianças em Petrolina é revelado através de vídeo nas redes sociais; Polícia investiga o caso
terça-feira, 15 de julho de 2025
Polícias de PE e PI prendem 04 homens em flagrante e apreendem cerca de 83kg de maconha
Filho de Lula enfrenta cobranças da Fazenda por sonegação de mais de R$ 10 milhões

Por Estadão
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) defende que sejam mantidas as cobranças por sonegação fiscal contra o filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os débitos fiscais foram resultado de ação da Receita Federal e estão ligados a denúncias da operação Lava Jato.
Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, foi investigado por ter recebido cerca de R$ 132 milhões da companhia telefônica Oi por meio de uma de suas empresas, a Gamecorp, de 2004 a 2016, durante as administrações petistas. Em troca, o grupo econômico teria obtido vantagens junto ao governo.
Procurada, a defesa de Lulinha diz que acredita que as cobranças da Receita serão anuladas (veja mais abaixo).
Por meio de nota, a Procuradoria da Fazenda diz que atua no caso livre de qualquer ingerência política. “O processo judicial trata de discussão sobre autuações fiscais, recolhimento de imposto de renda e contribuição previdenciária”, explica a nota.
“A PGFN tem o dever legal de defender a manutenção do auto de infração no âmbito judicial. Ao advogado do contribuinte cabe exercer o contraditório e a ampla defesa. A situação não é excepcional. Não cabe ao Ministério da Fazenda interferir de qualquer forma no processo”, diz a PGFN.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, Lulinha teria ocultado rendimentos e feito repasses a outras companhias sem comprovar a prestação de serviços. Mas na esfera penal o caso foi anulado devido às decisões em que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a Justiça Federal de Curitiba o foro inadequado para a tramitação dos processos e decretou a suspeição do ex-juiz Serio Moro, hoje senador pelo União Brasil do Paraná.
Aquelas acusações, contudo, culminaram na abertura de seis autos de infração pela Receita Federal no valor total de mais de R$ 10 milhões. Trata-se de processos que correm fora do Judiciário, na esfera administrativa, e por isso foram mantidos.
Parte deles mira sócios de Fábio Luis, como Fernando Bittar, filho do ex-prefeito de Campinas Jacó Bittar e antigo dono do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), propriedade atribuída a Lula na Lava Jato.
Em março do ano passado, o juiz Diego Câmara, da 17ª Vara do Distrito Federal, suspendeu as cobranças da Receita com uma decisão liminar. Os advogados do filho do presidente alegam que as autuações, ainda em trâmite na esfera administrativa, se tornaram inválidas após decisões do STF que anularam atos da investigação.
Dois meses depois, a PGFN apresentou uma manifestação no processo da Justiça Federal. Nela, o órgão vinculado ao Ministério da Fazenda sustenta que as decisões do STF anularam as sentenças de Moro, mas não as provas coletadas pela Lava Jato e utilizadas para embasar as autuações da Receita.
“A decisão do STF anulou as decisões proferidas pelo então juiz condutor do processo penal e hoje senador Sérgio Fernando Moro. A operação Lava Jato não foi em sua totalidade anulada. De sorte que as provas produzidas não foram anuladas, podendo ser reanalisadas pelo novo Juízo”, diz o parecer.
A PGFN defende também que os auditores que lavraram os autos fizeram sua própria análise, além de diligências para verificar as irregularidades. “A constituição do crédito se pautou em uma análise acurada de elementos como contratos sociais, notas fiscais, diligências, etc, realizadas no âmbito do procedimento administrativo fiscal, garantindo ampla defesa e contraditório à parte autora. Ainda que elementos de prova pontuais, extraídos da Operação Lava Jato, tenham sido utilizados para reforçar a existência do crédito tributário, não o torna nulo”, sustenta a PGFN”.
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Desmonte da educação: UFPE anuncia corte de gastos para reduzir déficit de R$ 23,9 milhões e manter funcionamento até outubro
Blog do Magno
O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, anunciou, na última semana, uma série de cortes de gastos por conta da redução nos repasses de recursos da União. Segundo o professor, a instituição tem um déficit orçamentário de R$ 23,9 milhões. A medida vai afetar contratos com terceirizadas e editais de pesquisa.
“Nós vamos fazer ajustes para garantir o funcionamento da universidade até outubro deste ano. Depois, vamos fazer um segundo remanejamento para finalizar o ano de 2025. […] Precisamos de um aporte, que nós chamamos de forma técnica de recomposição por suplementação orçamentária, para finalizar o ano de 2025. Essa suplementação, para a Universidade Federal, é na ordem de R$ 23,9 milhões”, afirmou o reitor em entrevista coletiva.
De acordo com Alfredo Gomes, o ajuste fiscal vai impactar um terço dos contratos celebrados pela universidade com empresas terceirizadas. Além disso, foram suspensos todos os editais que dependem de recursos do Tesouro Nacional.
“Envolve energia, envolve limpeza externa, limpeza interna. Ou seja, envolve um conjunto de contratos fundamentais para a manutenção da universidade. […] Também estamos suspendendo todos os editais da universidade que dependem de recursos do Tesouro, porque tem outros recursos, por exemplo. Isso implica descontinuidade de políticas importantes, de extensão, de pesquisa, de ensino, de inovação”, disse.
A instituição informou, ainda, que há três obras que não serão impactadas pelos cortes: a reforma do Teatro da UFPE, cujos recursos vêm de emendas parlamentares; a quarta etapa do campus de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul, e a construção do campus em Sertânia, no Sertão do estado. As duas últimas são financiadas pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Déficit orçamentário
O anúncio foi feito pouco mais de um mês depois que o governo federal fez uma recomposição de R$ 400 milhões para as universidades após o congelamento de R$ 31,3 milhões no Orçamento da União para cumprir as metas fiscais. De acordo com o reitor Alfredo Gomes, essa recomposição garantiu à UFPE o repasse de R$ 7,9 milhões, mas não é suficiente para suprir a demanda.
“Temos R$ 178 milhões [no orçamento da UFPE]. Mais R$ 23,9 milhões, dá um total R$ 202 milhões. Esse é o orçamento que seria suficiente em face da conjuntura que nós temos para fazer o funcionamento da universidade. Na prática, a recomposição é importante, foi uma boa sinalização do governo federal, mas é insuficiente para o quadro deficitário em que nós estamos operando”, explicou.
Uma das principais universidades públicas do país, a instituição tem três campi (Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru), onde estudam e trabalham mais de 48 mil alunos de graduação, mestrado e doutorado, 2.500 professores e 3.500 técnicos.
De acordo com o vice-reitor da UFPE, Moacyr Araújo, para manter toda essa estrutura, a universidade precisa de cerca de R$ 17 milhões por mês, mas tem recebido R$ 14,5 milhões, um déficit mensal de R$ 2,5 milhões. “Essa necessidade de ajustes não vai fazer com que consigamos chegar ao final do ano de forma salutar do ponto de vista financeiro. Ela vai ajudar”, disse.
Veja as vagas de trabalho para esta terça-feira (15), em Petrolina-PE
segunda-feira, 14 de julho de 2025
Veja as vagas de trabalho para esta segunda (14), em Petrolina-PE
domingo, 13 de julho de 2025
Motociclista morre após colidir com poste no João de Deus
Codevasf: gigante chinesa que fraudou licitação tem R$ 200 milhões em contratos
Metrópoles
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) assinou R$ 199,9 milhões em contratos com a gigante chinesa LiuGong, entre 2023 e 2024, mostram dados da estatal compilados pela coluna. Ao todo, há 73 acordos fechados com a empresa, que produz equipamentos de construção.
Como a coluna do Tácio Lorran revelou ontem, tanto o Tribunal de Contas da União (TCU) quanto o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) puniram a LiuGong por falsificação de documentos e por fraude em licitação. A empresa foi declarada inidônea e, por isso, não pode participar de pregões do governo federal por 1 ano. Também precisará pagar multa de R$ 2,35 milhões.
Em setembro de 2024, o TCU já havia declarado a empresa como inidônea por 5 anos, mas o ministro Jhonatan de Jesus derrubou a decisão. A virada no caso ocorreu em julho, quando o relator, Walton Alencar Rodrigues, reaplicou a pena, mas a reduziu para 1 ano.
A LiuGong atua no mercado internacional há mais de 65 anos e, hoje, alcança um faturamento bilionário. A companhia chegou ao Brasil em 2008 e fabrica equipamentos no país desde 2015. Parte dos produtos se destina à Codevasf, à qual fornece retroescavadeiras, escavadeiras hidráulicas, motoniveladoras e pás-carregadeiras.
Questionada pela coluna do Tácio Lorran, a LiuGong disse discordar com a penalidade imposta pelo Dnocs na esfera extrajudicial. Diante desse cenário, tem trabalhado para a imediata adoção das medidas judiciais pertinentes a fim de torná-la sem efeito.
“A LiuGong tem confiança de que sempre agiu nos estritos termos da lei e entende que a interpretação dada no processo administrativo não reflete a realidade dos fatos ocorridos, bem como se afasta da melhor aplicação da legislação vigente”, informou a gigante chinesa.
sexta-feira, 11 de julho de 2025
Juazeiro festeja 147 anos com cultura, música e empreendedorismo na Orla II
Durante os quatro dias, o público poderá visitar estandes com produtos de artesãos locais, além de participar de oficinas e apreciar exposições. A criançada também terá vez com atividades especiais e espaços interativos pensados para toda a família.
A programação musical é um dos destaques e deve atrair grande público para a Orla II. O festival conta com patrocínio da Bahiagás e apoio do Governo do Estado, por meio do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.
Empreendedores interessados em expor seus produtos ainda podem se inscrever através de formulário online ou pelo telefone (71) 9265-0098.
A programação completa está disponível no site da Prefeitura de Juazeiro. Vale a pena conferir e prestigiar essa grande festa que celebra a história e a cultura da cidade!
‘Trump vê o Brasil como uma ditadura’, diz Eduardo Bolsonaro
“Se o Brasil quiser seguir o caminho da Venezuela, o tratamento dado será o mesmo”, afirmou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. “A única pessoa que pode dar conta de acabar com essa crise chama-se Alexandre de Moraes.”
A declaração foi feita em entrevista ao Oeste sem Filtro desta quinta-feira, 10, na qual Eduardo detalhou as razões políticas que, segundo ele, levaram à adoção da medida pelo presidente Donald Trump. “Quando você vê Moraes presidindo o TSE, com uma eleição onde ‘missão dada é missão cumprida’, todo mundo viu o que aconteceu”, disse. “Isso não são valores democráticos.”
Segundo o parlamentar, a carta enviada por Trump ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva menciona diretamente a perseguição a Bolsonaro, a seus aliados e apoiadores. “O Trump não está advogando pela eleição do Bolsonaro, ele está advogando por eleições limpas”, afirmou.
Perguntado sobre o que mais choca os norte-americanos nas conversas mantidas em Washington, Eduardo destacou a prisão de manifestantes do 8 de janeiro, inclusive pessoas idosas. “Quando a gente mostra as senhorinhas que estão até pensando em suicídio dentro da cadeia, tratadas como terroristas, isso impacta, isso gera revolta”, declarou.
Segundo ele, “nos EUA já existe uma bancada anti-Moraes de vários parlamentares, e não tem uma bancada pró-Moraes”. Para o deputado, o Judiciário brasileiro tem atuado fora dos limites constitucionais. “O Moraes se comporta como um mafioso, ameaçando os parlamentares.”
A resposta oficial do Congresso Nacional, divulgada depois do anúncio da tarifa norte-americana, foi recebida com cautela por Eduardo. A nota conjunta de Davi Alcolumbre e Hugo Motta defendeu diálogo e citou a Lei da Reciprocidade Econômica como instrumento de defesa da soberania nacional.
Eduardo, no entanto, considera ineficaz qualquer retaliação comercial. “O que eu estou chamando de tarifa Moraes hoje é de 50%, se o Brasil colocar uma tarifa de 10%, vai para 60%”, avalia. “Quem vocês acham que vai conseguir resistir mais tempo nessa disputa? Obviamente os Estados Unidos.”
Ele destacou que a imposição das tarifas é inédita nesse formato e comparou com sanções anteriores do governo norte-americano a outros países. “Até hoje, todos os atores internacionais que enfrentaram o Trump saíram derrotados”, recordou.
Durante a entrevista, Eduardo também mencionou ações do STF relacionadas à regulamentação das redes sociais. Ele criticou a responsabilização das plataformas por conteúdos de usuários e afirmou que isso representa um regime de censura prévia.
“Eles estão inaugurando um regime que mata a liberdade de expressão”, declarou. Segundo ele, o Supremo teria ultrapassado os limites ao julgar temas fora de sua competência. “O STF nunca fala: ‘o nosso poder vai até aqui’, sempre interfere em tudo.”
O deputado também abordou o caso do ex-assessor presidencial Filipe Martins, preso sob a acusação de ter saído do Brasil ilegalmente para os EUA. Segundo Eduardo, “já se sabe quem fez a inserção falsa do FIlipe Martins no registro migratório”.
Ele acusou diretamente o delegado federal Fábio Shor de cumplicidade e disse que o caso poderá gerar repercussões internacionais. “Aí sim haverá uma difusão vermelha da Interpol para ir atrás dessas pessoas”, afirmou.
Eduardo criticou a aproximação do governo Lula com o Irã, a recepção de navios iranianos no Brasil e o apoio ao Hamas. Para ele, isso agrava o isolamento diplomático brasileiro. “O Brasil está reforçando sua posição de anão diplomático”, afirmou. “Isso facilita a aplicação de sanções.”
Ele destacou que o ex-presidente Bolsonaro foi o primeiro chefe de Estado brasileiro a receber um premiê de Israel no Brasil, em referência à visita de Benjamin Netanyahu em 2019, e comparou sua atuação diplomática com a do atual governo. “O Bolsonaro deu uma aula do que é ser um estadista.”
Eduardo Bolsonaro comenta futuro eleitoral
Perguntado sobre os impactos políticos da crise para as eleições de 2026, Eduardo alertou para um cenário em que a principal liderança da oposição esteja impedida de concorrer. “Vamos imaginar que estamos em outubro de 2026 com o líder das pesquisas preso ou inelegível”, disse. “Isso seria uma eleição como a da Venezuela.”
Ele defendeu a contagem pública dos votos e voltou a criticar a atuação do STF e do TSE. “’Missão dada é missão cumprida’, é óbvio que isso vai ter consequência”, disse. Sobre suas próprias pretensões eleitorais, declarou: “Se eu tiver sucesso nessa empreitada, Bolsonaro será candidato a presidente e eu serei candidato a senador por São Paulo”.
Eduardo defendeu que qualquer negociação com os EUA passe por um gesto institucional claro do Brasil. “Vamos começar por uma anistia ampla, geral e irrestrita, aos moldes da de 1979”, propôs. Disse também que a Casa Branca só abrirá um canal de diálogo se houver “sinalizações concretas” de mudança de postura por parte do Judiciário brasileiro.
Ele citou nominalmente Moraes diversas vezes como figura central da crise. “Se o Moraes quiser se ajudar, ele próprio vai começar a corrigir os abusos que cometeu”, afirmou. “Senão, muito provavelmente já tem uma lei Magnitsky vindo aí, talvez até para ele e para a mulher dele.”
Lula torrou R$ 60 mil só no ‘cafezinho’ na Argentina; confira a coluna desta sexta (11)
Mau sinal
O governo enrola para revelar gastanças no Portal da Transparência, mas a hospedagem de parte da comitiva custou R$ 361,9 mil até agora.
Negócio é gastar
Mesmo no bate e volta, sem nem ter encontro bilateral com o presidente Javier Milei, foram pagos R$ 2,2 mil em dois painéis de LED.
Lula provoca Trump desde antes da posse
São tantos exemplos de ataques de Lula contra Donald Trump, além do reiterado apoio a inimigos dos EUA, que 50% de tarifa não surpreende. O petista apoiou Kamala Harris na eleição americana e comparou a vitória de Trump à volta do nazismo. Além dos ataques ideológicos, Lula virou porta-voz da “desdolarização” e da ampliação dos Brics, que agora tem Cuba como “parceiro” e passou a incluir o Irã, país que recebeu apoio do petista logo após ser bombardeado pelos EUA.
Contra americanos
Lula ganhou antipatia de Volodymyr Zelensky ainda no governo Biden, após o petista criticar a “fase do vou ganhar” do ucraniano, em 2023.
Semântica raivosa
Lula se recusa a chamar de terrorista o Hamas, autor do massacre em Israel, outro aliado dos EUA que Lula ataca e onde é persona non grata
Para a Rússia, com...
Chegou ao ponto de o governo brasileiro exibir vídeo na reunião dos Brics, no Rio, que mostra territórios da Ucrânia como territórios russos.
Vermelho relativo
Lula disse que exportações brasileiras aos EUA representam “apenas 1,7% do PIB”. Deve ser pouco para quem achou normal a herdeira Dilma fazer o PIB brasileiro retrair em mais de 7% entre 2015 e 2016.
E o homem no espelho?
Candidato a herdeiro do Lula 3, Fernando Haddad aproveitou a crise Lula-Trump para criticar outro candidato a herdeiro, Tarcísio de Freitas (Rep-SP): “candidato a presidente ou candidato a vassalo”, diz.
É o Lula
Rogério Marinho (PL-RN) culpa Lula pelo tarifaço do Trump. O senador lembra que desde que o petista assumiu, não teve sequer um encontro com Donald Trump (EUA), chefe do segundo maior parceiro brasileiro.
Voto impresso
Votação do novo código eleitoral atrasou no Senado. A votação estava prevista para esta semana, mas melou após três senadores tentarem obrigar o voto impresso, rejeitado pelo relator Marcelo Castro (MDB-PI).
Tempo de sobra
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) deu um bom conselho ao ministro Rui Costa (Casa Civil), que parece ter muito tempo ocioso e resolveu bater boca com o governador Tarcísio de Freitas (Rep-SP), “vai trabalhar!”.
Perfumaria
Demorou, mas saiu a nota de Davi Alcolumbre e Hugo Motta sobre o tarifaço de Donald Trump. Todo esse tempo para pedir diálogo e ignorar a política externa tresloucada de Lula, que nunca se reuniu com Trump.
Tarifa Moraes
Já ganhou apelido nas redes sociais o tarifaço de 50% sobre as importações de produtos brasileiros, anunciado pelo presidente Donald Trump (EUA), chamam na internet de “Tarifa Moraes”.
Podemos sumir
Todos os senadores do Podemos estão em final de mandato; Carlos Viana (MG), Marcos do Val (ES), Soraya Thronicke (MS) e Zequinha Marinho (PA), assim como toda a bancada do PSDB na Casa; Oriovisto Guimarães (PR), Plínio Valério (AM) e Styvenson Valentim (RN).
Pensando bem...
...a paternidade da conta importa muito para quem paga.
PODER SEM PUDOR
O mundo dá voltas
O deputado Delfim Netto (então no PDS) chegou atrasado à votação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em 1993, e se sentou ao lado do colega Paulo Delgado (PT-MG). Informado sobre o projeto em votação, Delfim observou que o petista votava “sim”. Ele não teve dúvidas e brincou: “Se você vota “sim”, então eu voto contra...”.
Via: Cláudio Humberto
Veja as vagas de trabalho para esta sexta (11), em Petrolina-PE
Homem é preso no canal de esgoto do bairro Pedro Raimundo em Petrolina (PE) com arma e drogas
quinta-feira, 10 de julho de 2025
Suspeito de fornecer armas para facção criminosa em Juazeiro (BA) é preso com mais de mil munições em Feira de Santana (BA)
Petrolina (PE): PM prende homem por mostrar órgão genital a crianças no bairro Maria Auxiliadora
A Polícia foi acionada após denúncia de que o homem havia mostrado o órgão genital a duas crianças, de 7 e 6 anos, no bairro Maria Auxiliadora.
Uma parente dos menores denunciou que o viu com o órgão para fora das roupas e exibindo para as crianças. Ele tentou fugir entrando em sua residência, mas foi capturado pela Polícia.
(Informações repórter Ivo da Hora)